CARDEAL BARRAGÁN LEMBRA FIGURA DE RAOUL FOLLEREAU, NO 55º ANIVERSÁRIO DE INSTITUIÇÃO
DO DIA MUNDIAL DOS HANSENIANOS
Cidade do Vaticano, 29 jan (RV) - O Dia Mundial dos Hansenianos completou 55
anos. Este dia _ celebrado em 27 de janeiro de todos os anos _ propõe à atenção de
todo o mundo, as dimensões de uma doença de conseqüências hoje menos dramáticas em
relação ao passado, mas que, todavia, ainda não foi debelada.
Foi o jornalista
e poeta francês, Raoul Follereau, quem lançou a iniciativa dessa celebração, e hoje,
são os membros da associação a ele intitulada, que ajudam e defendem, no mundo, os
direitos dos hansenianos, em particular, nos países africanos.
Sobre a eminente
figura de Raoul Follereau, a Rádio Vaticano ouviu o presidente do Pontifício Conselho
da Pastoral para os Agentes de Saúde, Cardeal Javier Lozano Barragán. Eis o que nos
disse o purpurado...
Cardeal Javier Lozano Barragán:- "Raoul Follereau
sempre conseguiu ver, na face dos doentes de hanseníase e das pessoas abandonadas
por todos, a face do Senhor Jesus. Sua característica primária foi a da compaixão
universal e essa sua abertura teve início na própria consciência de sua alma _ completamente
unida ao Senhor Jesus _ e no seu coração que era, em primeiro lugar, um coração compassivo,
em nome de Cristo, para com os mais doentes e esquecidos daquele tempo. Não havia
ainda, naquele tempo, doenças tão dramáticas como hoje, mas havia, certamente, a hanseníase
que, por si só, é um flagelo horrível que percorreu e continua percorrendo a humanidade,
ao longo dos séculos." (RL/AF)