2008-01-11 13:25:31

Papa agradece aos agentes de segurança da Praça de São Pedro


(11/1/2008) Recebendo, nesta sexta de manhã, os agentes de segurança da esquadra existente na Praça de São Pedro, Bento XVI agradeceu-os pelo precioso serviço que exercem nas imediações do Vaticano para garantir aos peregrinos as melhores condições para visitarem a basílica e participarem nas celebrações que aí têm lugar.

O Papa elogiou a “disponibilidade, paciência e espírito de sacrifício” revelado por este corpo policial, numa actividade caracterizada pelo “empenho e profissionalismo” e por uma “constante atenção às pessoas e às finalidades que as animam”.

“Contribuís assim para um frutuoso encontro e uma serena convivência entre os cidadãos de Roma e os hóspedes provenientes de variados países do mundo” – observou Bento XVI. Referindo o elevado número de peregrinos que estes agentes policiais têm ocasião de encontrar, o Papa convidou-os a “ver em cada um o rosto de um irmão e de uma irmã que Deus põe” no seu caminho, “uma pessoa amiga, embora desconhecida, que há que acolher e ajudar numa escuta paciente, sabendo que todos fazemos parte de uma única e grande família humana”. Não é por acaso que vivemos uns ao lado dos outros, sublinhou, citando uma passagem da sua recente encíclica.

“Não estamos porventura nós percorrendo um mesmo caminho como homens e portanto como irmãos e irmãs? É portanto essencial que cada um se empenhe em viver a vida numa atitude de responsabilidade perante Deus, reconhecendo n’Ele a nascente originária da sua existência e da dos outros. É remontando a este Princípio supremo que se pode advertir o valor incondicionado de cada ser humano. É com estas premissas que se podem colocar as bases para a edificação de uma humanidade pacificada”.

Referindo-se também ao tema do Dia da Paz, a 1 de Janeiro passado – “Família humana, comunidade de paz”, o Papa onservou que “a família natural, como íntima comunhão de vida e de amor, fundada no matrimónio entre um homem e uma mulher, constitui o lugar primário da humanização da pessoa e da sociedade, o berço da vida e do amor”, pelo que a família é justamente “qualificada como a primeira sociedade natural, instituição divina que se situa como fundamento da vida das pessoas, protótipo de cada ordenamento social”.








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