2007-12-14 18:16:38

Como o cardeal Afonso Stikler, a Igreja não procure apoios humanos e sucessos, salientou Bento XVI durante as exéquias deste purpurado austriaco.


(14/12/2007) A Igreja nunca deve ceder á tentação de procurar sucessos e apoios humanos em vez de contar apenas e sempre com Aquele que veio ao mundo para nos salvar e que nos redimiu sobre cruz. Foi o que afirmou na tarde desta sexta feira Bento XVI recordando a figura do cardeal austríaco Afonso Maria Stikler, o qual, salientou o Papa citando o seu testamento espiritual, sabia bem que amar Cristo é amar a Igreja que é sempre santa, não obstante a fraqueza, ás vezes escandalosa, de nós seus representantes e membros, no passado e no presente”.
“Como salesiano sigo os três ideais transmitidos por D. Bosco: o amor pela Eucaristia, a devoção a Nossa Senhora, a fidelidade ao Santo Padre, escrevera ainda o purpurado falecido quarta feira, com 97 anos de idade, depois de ter sido: primeiro reitor da Universidade Salesiana e depois arquivista da Santa Igreja Romana, permanecendo porém no seu coração, apenas um humilde filho de D. Bosco, como recordou nesta sexta feira á tarde o Papa que por ele tinha uma grande estima, e que ,quando era cardeal visitara varias vezes, no aposento que ocupava precisamente no palácio da Congregação para a Doutrina da fé, então presidida pelo Cardeal José Ratzinger.
Qualquer que seja o serviço que Deus nos chama a desempenhar na sua vinha, seja sempre animado por uma humilde adesão á sua vontade pediu esta sexta feira Bento XVI, dirigindo-se aos cardeais e bispos da Cúria Romana presentes na Basílica de São Pedro para a celebração das exéquias do Cardeal Afonso Stikler, indicado como modelo a todos os membros dos organismos da Santa Sé.
Embora com as fragilidade e fraquezas humanas foi esta - sublinhou Bento XVI – a orientação da inteira vicissitude humana do querido cardeal Stikler, uma existência gasta totalmente, primeiro no ensino e depois no serviço á Santa Sè.








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