2007-11-20 16:30:00

Abertura dos trabalhos do Conselho Pontificio da Justiça e da Paz


(20/11/2007) A dupla admoestação de João Paulo II á Igreja a ir ao largo sem medo e com esperança, e de Bento XVI a cada cristão a tornar-se próximo do homem do nosso tempo com a caridade da verdade, foi recordado pelo cardeal Renato Martino, Presidente do Conselho pontifício da Justiça e da Paz aos membros, consultores e empregados do Dicastério reunidos nesta terça e quarta feira no Vaticano para a a sua assembleia plenária no 40º aniversario da Populorum Progressio de Paulo VI, Magna Charta daquele Dicasterio do Vaticano.
Perante o desafio da verdade sobre o homem, e do diálogo e da globalização, o purpurado sublinhou a actualidade do histórico documento papal, especialmente na visão do desenvolvimento integral, no apelo á vontade de todos os homens, para que a trágica situação de tantos povos da fome seja enfrentada e resolvida, assinalando a urgência de uma mobilização coral da comunidade internacional.
Da visão delineada na Populorum Progressio, do desenvolvimento como vocação do homem todo e de todos os homens, segundo o cardeal Martino deriva para o Conselho Pontifício a tripla tarefa de promover: um humanismo aberto ao Absoluto, visto que sem Deus a humanidade inteira tem dificuldade em descobrir a sua vocação de ser uma única família; um pensamento novo sobre o agir humano, que supere a proeminência técnica do fazer sobre o receber e do produzir sobre o acolher; a fraternidade entre os homens, para libertar o desenvolvimento de uma redutora interpretação materialista e reconduzi-lo á sua dimensão humana autentica








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