2007-11-12 13:18:19

A Igreja condena inequivocamente a manipulação da religião para fins políticos e como pretexto para a violência terrorista: o Papa ao Embaixador da Indonésia


(12/11/2007) “Fiel ao ensinamento do seu Mestre, a Igreja, a todos os níveis, condena inequivocamente a manipulação da religião para fins políticos, ao mesmo tempo que invoca com urgência a aplicação do direito humanitário internacional em todos os aspectos da luta contra o terrorismo”: declarou o Papa Bento XVI ao receber, nesta segunda-feira, as Cartas Credenciais do novo Embaixador da Indonésia, Suprapto Martosemoto.
O Santo Padre exprimiu o seu “profundo apreço” pela condenação, da parte do governo indonésio, da violência terrorista (qualquer que seja o pretexto), como “uma ofensa criminosa que, desprezando a vida e a liberdade humana, mina os verdadeiros alicerces da sociedade”. O que é particularmente o caso “ quando (sublinhou) se invoca o Santo Nome de Deus como justificação para tais actos”.

Bento XVI elogiou os esforços (das autoridades indonésias) para promover a “cooperação inter-religiosa” e sublinhou a importância do “diálogo, do respeito pelas convicções dos outros e da colaboração ao serviço da paz” como “os meios mais eficazes para assegurar a concórdia social”.
No que diz respeito à cooperação entre cristãos e muçulmanos, o Papa referiu especialmente o empenho comum “na prevenção dos conflitos étnicos e religiosos nas regiões mais turbulentas”, e fez votos de que - naquela “nação multi-religiosa, com a maior população muçulmana no mundo” - se consolide “a liberdade e a legítima autonomia dos cristãos e das suas instituições”.








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