2007-11-04 17:54:12

ANGELUS: APELO DO PAPA EM FAVOR DE UMA SOLUÇÃO PACÍFICA ENTRE TURQUIA E CURDISTÃO IRAQUIANO


Cidade do Vaticano, 04 nov (RV) - Bento XVI assomou, esta manhã, ao meio-dia, à janela de seus aposentos, no último andar da residência apostólica vaticana, para rezar a oração mariana do Angelus, com os milhares de fiéis e peregrinos presentes na Praça São Pedro,

Antes, porém, como o faz habitualmente, proferiu uma breve reflexão sobre o episódio evangélico proposto pela liturgia deste primeiro domingo de novembro: o encontro de Jesus com Zaqueu, na cidade de Jericó.

Nesse episódio narrado por Lucas, Zaqueu, publicano, contador romano, queria tanto ver Jesus! Mas, por ser baixo de estatura e devido à multidão de pessoas em torno, não conseguia. Então, subiu numa árvore. Jesus o viu e pediu que ele descesse rapidamente, porque queria ir à sua casa. Ao ser chamado pelo nome, aquele homem desprezado pelos outros, encontrou Jesus, ou melhor, encontrou a salvação, mediante sua conversão.

"Mais uma vez _ disse o papa _ o Evangelho nos diz que o amor, partindo do coração de Deus e atuando através do coração do homem, é a força que renova o mundo."

Esta verdade _ disse o pontífice _ resplandece, de modo singular, no testemunho de São Carlos Borromeu, arcebispo de Milão, que a liturgia celebra hoje.

Após a oração mariana do Angelus, Bento XVI saudou, em diversos idiomas, os numerosos fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro, concedendo a todos a sua bênção apostólica.

Antes de concluir mais este encontro semanal com os fiéis, o Santo Padre falou de sua preocupação pelas notícias que nos chegam, nos últimos dias, sobre a tensão reinante na fronteira entre a Turquia e o Iraque...

"Gostaria _ disse Bento XVI _ de encorajar todos os esforços voltados a uma solução pacífica dos problemas que, recentemente, emergiram entre a Turquia e o Curdistão iraquiano. Não posso esquecer que, naquela região _ acrescentou o pontífice _ numerosos povos encontraram refúgio, escapando da insegurança e do terrorismo que tornaram difícil, nos últimos anos, a vida no Iraque."

Levando em consideração o bem daquelas populações, entre as quais estão numerosos cristãos, o Papa fez votos de que as partes envolvidas possam chegar a uma solução de paz.

Concluindo seu apelo, Bento XVI exortou: "Que os responsáveis pela segurança e pelo acolhimento, saibam fazer uso dos meios apropriados, para assegurar os direitos e os deveres que estão na base de toda verdadeira convivência e encontro entre os povos." (MT/AF)







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