(30/10/2007) “Os cristãos são chamados a cooperar na defesa dos direitos humanos
e para a abolição da pena de morte, da tortura e de qualquer outra pena ou tratamento
cruel, inumano ou degradante em tempo de paz e de guerra”. Afirma uma nota do Conselho
Pontifício Justiça e Paz, difundida após o encontro entre o cardeal Renato Martino,
que dirige este dicasterio, e Sylvie Bukhari-de Pontual, presidente da Federação Internacional
da acção dos cristãos para a abolição da Tortura. ( FIACAT). A Fiacat – recorda
a nota – é uma associação ecuménica non profit fundada em 1987 para promover a abolição
no mundo, da tortura e de qualquer outra pena ou tratamento cruel, inumano ou degradante
contra a pessoa humana. “Por ocasião do vigésimo aniversário da Convenção internacional
contra a tortura e outras penas ou tratamentos inumanos ou degradantes, a S.ra Bukhari-de
Pontual – explica o comunicado – apresentou ao Conselho Pontifício Justiça e Paz a
actividade da Fiacat para promover a abolição da tortura e de qualquer outra pena
ou tratamento cruel, inumano ou degradante no mundo e o Cardeal Renato Martino encorajou
a Fiacat reafirmando que estas praticas são graves crimes contra contra a pessoa humana,
criada á imagem e semelhança de Deus e um escândalo para a família humana no século
XXI.