2007-10-20 19:08:47

OBSERVADOR PERMANENTE DA SANTA SÉ NA ONU: PROGRESSOS E DRAMÁTICOS DESAFIOS QUE SE APRESENTAM AO CONTINENTE AFRICANO


Nova Iorque, 20 out (RV) -Os progressos feitos pela África em termos econômicos e os desafios urgentes a serem afrontados estiveram no centro do pronunciamento do observador permanente da Santa Sé na ONU, Dom Celestino Migliore, na 62ª Assembléia geral da ONU. O tema do encontro, na sede do organismo, em Nova Iorque, é a parceria para o desenvolvimento da África _ no sétimo ano de criação dessa parceria.

Sinais positivos em nível de economia, mas ainda muitas situações de conflito e extrema pobreza. É o quadro da África de hoje, que o Arcebispo Migliore traçou recordando o papel positivo desempenhado pela parceria da ONU que se identifica com a sigla NEPAD.

Dom Migliore ressaltou que essa parceria “abre e prepara a África para uma mais vasta cooperação internacional” e louvou os novos acordos regionais. Mas, realmente, ainda resta muito a ser feito, reiterou o representante vaticano, recordando o insustentável nível da dívida de países africanos, os odiosos crimes perpetrados contra os meninos-soldados e as violências contra as mulheres.

Falando de objetivos, Dom Migliore recordou que a resolução 61/229, da ONU, os resume muito bem, e ressaltou as prioridades: levar a África ao mercado mundial “mediante uma justa integração no sistema de comércio internacional”.

Em seguida, o observador da Santa Sé pediu “investimentos mais consistentes e a longo prazo no público e no privado, tecnologia, um sistema de instrução e um sistema de saúde melhores” para a África.

Em particular, reiterou a importância de “escolarização e formação de competências”. Falou também sobre subsídios para a agricultura, denunciando os danos que provocam os desequilíbrios no mercado agrícola internacional.

Por fim, o representante vaticano convidou todos a refletirem sobre um objetivo de fundo: “defender os governos e os povos africanos a fim de que sejam protagonistas na promoção da paz e do desenvolvimento econômico e social de seu continente”. (RL)







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