BISPO ITALIANO COMENTA EXORTAÇÃO DO PAPA, NO ANGELUS DOMINICAL, À CENTRALIDADE
DO EVANGELHO
Cidade do Vaticano, 08 out (RV) - "O anúncio do Evangelho permanece sendo o
primeiro serviço que a Igreja deve à humanidade": foi a forte exortação feita por
Bento XVI no Angelus dominical de ontem. Um compromisso _ prosseguiu _ necessário
"para oferecer a salvação de Cristo ao homem do nosso tempo, de tantas formas humilhado
e oprimido, e para orientar em sentido cristão as transformações culturais, sociais
e éticas que estão em andamento no mundo". Sobre essas palavras do pontífice, eis
o que nos disse o Bispo de Castellaneta, sul da Itália, Dom Pietro Maria Fragnelli:
"O
presente que o papa nos fez com essa reflexão, que vem confirmar todo o Magistério
do Santo Padre, ressalta em toda ocasião a importância de oferecer novamente o Evangelho
ao homem de hoje. Esse é o primeiro serviço e nós sabemos que o verdadeiro caminho
da paz depende também da abertura do coração dos homens e das instituições ao Evangelho.
A abertura ao Evangelho é fonte de paz. A mensagem que o papa nos oferece com as palavras
do Angelus é, sobretudo, um ato de fé na força do Evangelho, que abre os corações
e as instituições a um sentido forte da dignidade do homem."
P. Dom Fragnelli,
como testemunhar, hoje, sobretudo aos mais jovens, a alegria que deriva de colocar-se
a serviço de Jesus?
Dom Pietro Maria Fragnelli:- "Penso que seja
muito importante apresentar testemunhos positivos do hoje, não somente dos grandes
catequistas do passado, mas também das grandes testemunhas do hoje de Jesus Ressuscitado,
aqueles que pagam pessoalmente o preço, por exemplo, do não-fácil diálogo com novas
culturas que se apresentam no cenário universal no qual somos chamados a testemunhar
a fé. Tudo isso tem uma linguagem convincente que os jovens seguramente estão prontos
a acolher. Por isso, somos gratos ao papa que não cessa de recordar o 50º aniversário
da Fidei Donum que é, substancialmente, uma oportunidade importante para dar
nova visibilidade a tantos missionários e missionárias que nestes últimos 50 anos
teceram a esperança entre as diversas Igrejas do mundo." (RL)