2007-10-02 18:49:37

ADMINISTRADOR APOSTÓLICO DE MOGADÍSCIO ANALISA SITUAÇÃO NA SOMÁLIA


Mogadíscio, 02 out (RV) - Cerca de 200 organizações internacionais não-governamentais (ONGs) reuniram-se nos dias passados, em Genebra, Suíça, convocados pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR). O objetivo da reunião era preparar a agenda do encontro anual do Comitê Executivo do ACNUR, que teve início nesta segunda-feira, 1º de outubro.

Entre os organismos presentes estava a Comissão Internacional Católica para as Migrações (ICMC), ativa em 30 países, que levou o testemunho do administrador apostólico de Mogadíscio, Somália, Dom Giorgio Bertín, que é também bispo de Djibuti, onde reside, justamente por causa das críticas condições na Somália.

À Rádio Vaticano, Dom Bertín fez uma análise da situação no país...

Dom Giorgio Bertín:- "Infelizmente, as notícias não são ainda excelentes, como gostaria. Cerca de um mês atrás, se concluiu um Congresso de Reconciliação e de Paz, em Mogadíscio, que até o momento, parece não ter dado frutos visíveis ou imediatos."

P. Dom Bertín, o senhor vive há muitos anos na região do "Chifre da África", onde se registra uma forte emigração, em particular na Somália e na Etiópia. Como a comunidade internacional responde a essa emigração maciça?

Dom Giorgio Bertín:- "As instituições internacionais, de modo particular o Alto Comissariado para Refugiados, têm instrumentos jurídicos para ocupar-se das pessoas que pedem refúgio, que pedem asilo. Ao invés, não se ocupam dos inúmeros migrantes "econômicos", que fogem, sobretudo, por causa da pobreza, da instabilidade e da insegurança. O que acontece com essas pessoas? Eis o porquê do meu testemunho, para evidenciar os grandes perigos que essas pessoas enfrentam, e pedir à comunidade internacional que se ocupe desses emigrantes "econômicos"." (BF/AF)








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