2007-10-01 19:35:08

BRASIL CELEBRA A "SEMANA DE DEFESA E PROMOÇÃO DA VIDA"


São Paulo, 1º out (RV) - Começa hoje, no Brasil, a "Semana de defesa e promoção da vida", que se prolonga até o dia 7 de outubro, antecedendo o Dia do Nascituro, celebrado no dia 8 de outubro, data aprovada durante a 43ª Assembléia Geral dos Bispos do Brasil, realizada em agosto de 2005, em Itaici (São Paulo).

A Sala de Imprensa Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) informa que, na declaração "Exigências éticas em defesa da vida", divulgada na conclusão da 43ª Assembléia, os bispos propõem a celebração anual do Dia do Nascituro "com a Semana de Defesa e Promoção da Vida, enriquecida por uma intensa e criativa atividade, que inclua debates, reflexões e propostas de ação concretas, em defesa da vida, desde a concepção até a morte natural".

O nascituro é o ser humano que se encontra no ventre materno, antes de a mãe dar à luz. Segundo a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, o nascituro "tem o direito de ser respeitado, na sua integridade, pois já possui dignidade como qualquer pessoa".

O bispo de Jundiaí, Dom Gil Antônio Moreira, afirma, num artigo que, "no Brasil, atualmente, certas ameaças à vida chegam a assustar as consciências e colocam em risco valores inalienáveis". "Entre essas ameaças, a mais cruel e desumana _ disse o prelado _ é o interesse de algumas correntes ideológicas que pretendem impor ao povo brasileiro, leis abortistas, negando às crianças o direito de nascer".

Segundo Dom Gil Antônio Moreira, "o dinheiro público precisa ser administrado em favor da vida e não para custear campanhas internacionais ideológicas de redução da natalidade, sem critérios éticos. A vida humana tem sofrido agressões e ameaças e isso reclama, urgentemente, uma nova postura, que vise o bem total da pessoa humana".

Acerca da "Semana de defesa e promoção da vida" o bispo cita o apelo feito recentemente pelo papa: "O direito humano fundamental _ pressuposto de todos os demais direitos _ é o direito à própria vida. Isso vale para a vida, desde a concepção até o seu fim natural. O aborto, por conseguinte, não pode ser um direito humano – é o seu contrário." (JD/AF)







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