União de esforços e de vontades para tornar possível uma acção decidida dos governantes
perante os desafios de um mundo globalizado, que devem ser enfrentados com espírito
de autentica solidariedade, salientada por Bento XVI ao novo Embaixador da Nicarágua
junto da Santa Sé. Positiva para o Papa a abolição do aborto terapêutico da parte
da Assembleia nacional da Nicarágua.
(24/9/2007) O Papa recebeu em audiência em Castelgandolfo o novo Embaixador da Nicarágua
junto da Santa Sé para a apresentação das cartas Credenciais. Bento XVI salientou
nesta ocasião que é indispensável a união de esforços e de vontades para tornar possível
uma acção decidida dos governantes perante os desafios de um mundo globalizado, que
devem ser enfrentados com espírito de autentica solidariedade. No seu discurso
o novo Embaixador da Nicarágua referira-se ás prioridades do seu Governo: alcançar
a chamada “fome zero”,combater o problema das drogas, incrementar a alfabetização
e eliminar a pobreza. Bento XVI disse que para conseguir tais objectivos e desta
maneira reduzir as desigualdades entre quem possui tudo e quem carece de bens basilares
como a educação, a saúde e a casa, é fundamental a transparência e honradez na gestão
pública que frente a qualquer forma de corrupção, favorecem a credibilidade das autoridades
perante os cidadãos e são determinantes para um justo desenvolvimento. O Papa considerou
depois de maneira positiva a abolição do aborto terapêutico da parte da Assembleia
nacional da Nicarágua. A Santa Sé – disse – deseja manifestar o próprio reconhecimento
á Nicarágua pela sua posição nas organizações multilaterais em temas sociais, de maneira
particular em relação ao respeito da vida, perante não poucas pressões nacionais e
internacionais. Neste sentido deve ser considerado de maneira muito positivo o facto
de no ano passado a Assembleia nacional ter cancelado o aborto terapêutico. E
a este propósito acrescentou que é imprescindível incrementar a ajuda do Estado e
da própria sociedade ás mulheres que têm graves problemas com a própria gravidez.
Bento XVI salientou que para além da defesa da vida é de primária importância proteger
a família de formas de desintegração social. O Papa salientou a concluir a importância
de os bispos e o governo manterem um diálogo constante contribuindo para a construção
de um clima de paz, de autentica justiça social e de reconciliação.