2007-09-24 17:01:03

BENTO XVI VISITA A DIOCESE DE VELLETRI-SEGNI


Velletri, 24 set (RV) - Bento XVI fez, na manhã deste domingo, uma breve visita pastoral à Diocese de Velletri-Segni, onde presidiu a santa missa no patamar da catedral.

O bispo dessa diocese, sufragânea da Diocese de Roma, Dom Vincenzo Apicella, assinalou que a visita do pontífice "nasceu de maneira bastante natural, posto que o Santo Padre foi titular da Diocese Suburbicária de Velletri-Segni, quando era Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, de 1993 até o dia de sua eleição à Cátedra de Pedro, em 19 de abril de 2005".

A diocese suburbicária é uma circunscrição eclesiástica confinante com a Diocese de Roma, sujeita à jurisdição nominal de um cardeal da ordem dos bispos.

Durante a visita, foi inaugurada na praça, uma coluna de bronze de quatro metros e 20 centímetros de altura, trazida da Alemanha, semelhante a outra coluna de bronze que se encontra na praça central da cidade de Marktl amn Inn, cidade natal de Bento XVI. Esta coluna de Velletri _ que o papa abençoou antes da celebração eucarística _ permanecerá, portanto, como um sinal indelével e particular entre Bento XVI e a diocese de Velletri.

A parábola do administrador infiel, que o Evangelho de Lucas recorda neste domingo, coloca o homem diante da escolha entre "honestidade e desonestidade, entre egoísmo e altruísmo, entre bem e mal"; oferece diversos pontos de reflexão sobre os perigos de um apego excessivo ao dinheiro, aos bens materiais e a tudo que impede de viver plenamente a nossa vocação de amar Deus e os irmãos.

O papa sublinhou que não se pode fazer da riqueza um ídolo ao qual sacrificar tudo, a fim de conseguir o próprio sucesso econômico, transformando-o num deus.

"A lógica do lucro, se predominante, aumenta a desproporção entre pobres e ricos, como também uma destruidora exploração do Planeta. Quando, ao invés, prevalece a lógica da partilha e da solidariedade, é possível corrigir a direção e orientá-la rumo a um desenvolvimento equitativo, para o bem comum de todos. Em síntese trata-se da decisão entre o egoísmo e o amor, entre a justiça e a desonestidade, em definitiva entre Deus e Satanás".

Bento XVI chamou a atenção dos fiéis, para que reflitam sobre a escolha de ser cristão: "Se amar Cristo e os irmãos não é considerado como algo acessório e superficial, mas sim a finalidade verdadeira e última de toda a nossa existência, é necessário, portanto, fazer escolhas e estar dispostos a renúncias radicais, se necessário até o martírio."

Concluindo, o Santo Padre ressaltou que o final do Evangelho deste domingo é incisivo e peremptório: ninguém pode servir a dois senhores, ou seja, não se pode servir a Deus e ao dinheiro. (SP/AF)








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