VARSÓVIA: CARDEAL BERTONE CELEBRA CENTENÁRIO DA BASÍLICA DO SAGRADO CORAÇÃO

Varsóvia, 17 set (RV) - Os batizados, "pedras vivas" do "edifício espiritual da Igreja": assim se expressou o cardeal secretário de Estado, Tarcisio Bertone que, na noite deste domingo, em Varsóvia, Polônia, presidiu à recitação das Vésperas, por ocasião dos primeiro centenário de consagração da Basílica do Sagrado Coração, e dos 75 anos de presença dos salesianos na capital polonesa.

Na parte da manhã, em Licheń, o purpurado havia presidido, em nome do papa, à cerimônia de beatificação do fundador da Congregação dos Padres Marianos, o Servo de Deus, Pe. Stanislaw Papczyński.

O mistério da Igreja como "edifício espiritual", de quem os batizados são as "pedras vivas", foi o ponto central da reflexão do Cardeal Bertone, pelos 100 anos da Basílica do Sagrado Coração. Para ser "edificante _ explicou o purpurado _ a pedra deve ser, em primeiro lugar, sólida e bem cortada". O cristão necessita uma "formação espiritual permanente".

Em segundo lugar, "a pedra deve adaptar-se bem às outras". "Isso _ precisou o secretário de Estado vaticano _ nos chama a verificar a nossa capacidade e disponibilidade a colaborar" para a "construção do templo vivo que é a comunidade cristã".

A seguir, referindo-se aos 75 anos de presença dos salesianos em Varsóvia, o Cardeal Bertone, ele também "filho de Don Bosco", recordou o compromisso da congregação em favor dos jovens, que _ observou _ "sofrem muito o caminho no deserto da sociedade contemporânea".

Por fim, o cardeal secretário de Estado fez uma referência à importância da devoção mariana na vida e na missão dos filhos de Don Bosco. A centralidade de Maria na Igreja, encarnada no "Totus tuus" (Todo teu) de João Paulo II, o "pontífice vindo da Polônia".

"À luz de seu magistério, e mais ainda, de seu testemunho _ concluiu o purpurado _ é claro e evidente a todos, na Igreja, que a devoção mariana não é um acessório, uma decoração, mas faz parte integrante, porque intrinsecamente unida ao mistério de Cristo e da Igreja, segundo os ensinamentos do Concílio Vaticano II." (RL/AF)