2007-09-15 16:35:28

IRÃ, IRAQUE, CORÉIA DO NORTE E CHINA REPROVADOS NO RELATÓRIO DOS EUA SOBRE LIBERDADE RELIGIOSA


Washington, 15 set (RV) - O governo dos EUA apresentou ontem, seu relatório anual sobre a liberdade religiosa no mundo, com duras reprovações sobre o comportamento do Irã, Iraque, Coréia do Norte, Eritréia, China e Mianmar.

Ao apresentar o relatório, a secretária de Estado, Condoleezza Rice, disse: "A liberdade religiosa é parte integral dos nossos esforços para combater a ideologia do ódio e a intolerância religiosa, que alimentam o terrorismo global."

O embaixador John Hanford, responsável pelo relatório, afirma que "não há assunto mais fundamental para os Estados Unidos do que a liberdade religiosa".

Analisando o caso de país para país, o diplomata afirmou que, no Iraque, as minorias religiosas "são vulneráveis", porém, o problema maior é "a segurança, que dificulta a prática religiosa de maneira normal".

Sobre o Irã, os EUA denunciam que o governo "mantém sua implacável" repressão religiosa contra muçulmanos não-xiitas, cristãos e judeus. Em Cuba, onde os grupos religiosos devem se registrar obrigatoriamente no Ministério da Justiça, o governo "outorgou o registro a numerosos grupos, mas o negou a muitos outros".

No caso da Eritréia, John Hanford sustenta que "o governo continua perseguindo e detendo as minorias religiosas, em particular os cristãos protestantes".

Quanto ao o regime de Mianmar, "continua se infiltrando e vigiando de forma encoberta as reuniões e atividades de, praticamente, todas as organizações, entre elas as religiosas" _ afirmou Hanford.

Por fim, a China: Hanford afirma que o presidente dos EUA, George W. Bush, a secretária Rice e outras autoridades norte-americanas "fizeram um esforço, para encorajar maior liberdade religiosa, condenando abusos e apoiando tendências positivas". Todavia, Washington se preocupa com as novas regras chinesas, que "restringem a liberdade de ir e vir, de monges e monjas budistas tibetanos e perseguem cristãos não afiliados a denominações aprovadas pelo governo". As novas regras colocam em dificuldades também os muçulmanos. (BF/AF)







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