Roma, 06 set (RV) - Hoje é um dia de luto para o mundo da música e da cultura,
pelo falecimento, esta manhã, do tenor Luciano Pavarotti.
O artista que, com
seu carisma e talento, popularizou a música lírica, passava por uma situação delicada
de saúde, vítima de um tumor no pâncreas. Pavarotti, que em outubro completaria 72
anos de idade, faleceu em sua casa, na província italiana de Modena.
A notícia
rapidamente deu a volta ao mundo, gerando comoção e declarações de importantes nomes
mundiais. De Bush a Putin, de Bono Vox ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. O
presidente russo, Vladimir Putin, descreveu a morte do tenor como uma "grande perda
não só para a Itália, mas para a cultura mundial".
Considerado o intérprete
"número um" de grandes clássicos italianos, sua carreira, de 46 anos, tem a marca
da humildade e da fé. Pavarotti considerava sua voz como um dom: "Devo tudo a Deus
e, sobretudo, a meu pai, que me deu a voz" _ declarou em 2001, a uma revista especializada.
A
arquidiocese de Modena honra a memória do maestro italiano, recordando que "sua formação
cristã e a permanência na sensibilidade espiritual fizeram de seus extraordinários
dotes de cantor, de promotor de eventos musicais e de maestro um modo para traduzir
os seus valores pessoais e espirituais".
O funeral do tenor Luciano Pavarotti
será celebrado na catedral de Modena, sua cidade natal, na manhã do próximo sábado.
(PL-EP/AF)