2007-08-31 18:45:09

POLÍTICOS CRITICAM INVESTIGAÇÃO CONTRA A IGREJA NA ITÁLIA


Roma, 31 ago (RV) - Políticos e funcionários italianos acusaram setores radicais e maçons, de serem os responsáveis pelas ameaças da Comissão Européia, de investigar supostas "vantagens fiscais" da Igreja Católica na Itália. A imprensa italiana recolheu as declarações de ministros e parlamentares nacionais que rechaçam a iniciativa da União Européia.

O ministro da Infra-estrutura italiano, Antonio Di Pietro, denunciou "uma manipulação política, com o intento de colocar obstáculos àqueles que fazem o bem", e considerou que a União Européia "faria melhor, se se ocupasse do chamados "paraísos fiscais"". Por sua vez, o Ministro da Justiça, Clemente Mastella, assegurou que as suspeitas da Comissão Européia são apenas um "pretexto".

Ao mesmo tempo, o partido União dos Democratas Cristãos e de Centro (UDC) atribuiu a iniciativa a círculos "radicais e maçons", em Bruxelas. O partido Força Itália acusou, implicitamente, uma ministra do governo de Romano Prodi, a ex-delegada européia, Emma Bonino, uma das líderes do Partido Radical Italiano, de estar por trás das investigações da Comissão Européia. A esquerda, encabeçada pelos Verdes, apóia totalmente a realização de uma eventual investigação da Comissão.

O presidente da Conferência Episcopal Italiana, Dom Angelo Bagnasco, arcebispo de Gênova, recordou que a Igreja ajudou muita gente no passado, e pediu para que não se caia em "preconceitos ideológicos".

Na Itália, a Igreja Católica goza, em alguns casos, de uma isenção do imposto predial, e uma redução de 50% na taxa sobre atividades empresariais nos setores da saúde e a educação. (JD/AF)







All the contents on this site are copyrighted ©.