2007-08-21 16:21:56

JOVEM CONVERTIDO AO CRISTIANISMO COLOCA EM RISCO A PRÓPRIA VIDA


Cairo, 20 ago (RV) - Mohamed Hegazi, um jovem egípcio, de 25 anos de idade, convertido ao Cristianismo desde os 16 anos, foi condenado à morte, pelos lideres islâmicos no Egito, por ter-se declarado cristão.

A condenação veio à tona, quando Mohamed e sua esposa, também ela convertida ao Cristianismo, decidiram oficializar a fé cristã, colocando em suas respectivas carteiras de identidade, a indicação de cristãos. A motivação da oficialização religiosa é o filho que, segundo o desejo dos pais, nascerá cristão.

Todavia, segundo as leis do Islamismo, "quem renuncia ao Islã é um apóstata, um desertor, que merece ser morto; e mais ainda, se se vangloria de ter deixado o Islã". Essa foi a declaração feita pelo reitor da Universidade Islâmica de Al Alzahr, professor Soah Saleh.

Embora os cristãos tenham liberdade religiosa no Egito, isso não significa que tenham liberdade para evangelizar. Novas carteiras de identidade são emitidas para cada cidadão que se torna cristão. Os muçulmanos que se convertem, sofrem severa perseguição, que inclui a marginalização por parte da sociedade, prisões e até tortura.

Cristãos narraram de campanhas realizadas por militantes islâmicos, que forçaram aldeias inteiras a se converter ao Islamismo. Extremistas muçulmanos têm-se tornado notórios pelo rapto de mulheres cristãs, numa tática conhecida como "conversão por estupro". Cristãos estrangeiros podem enfrentar perseguição, prisão ou mesmo extradição.

Nos últimos anos, os cristãos coptas egípcios _ que são parte de uma antiga Igreja egípcia _ têm sido cada vez mais perseguidos. Alguns foram mortos por militantes radicais, enquanto outros são obrigados a pagar por sua "segurança".

No Egito, 84% da população professa a fé islâmica, e apenas 15%, o Cristianismo. Segundo fontes católicas, o total de fiéis cristãos é de 10,3 milhões de habitantes, em lento crescimento percentual. (DM/AF)







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