NA VIGÍLIA DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA, O PENSAMENTO DO PAPA SOBRE A SOLENIDADE MARIANA
Cidade do Vaticano, 14 ago (RV) - Amanhã, solenidade da Assunção de Nossa Senhora
_ festa que a Igreja no Brasil celebrará no próximo domingo _ Bento XVI presidirá
a santa missa na paróquia de Santo Tomás de Villanova, em Castel Gandolfo, às 8h locais.
Ao meio-dia, se terá, no pátio interno da residência pontifícia de verão da cidadezinha
do Lácio, a oração mariana do Angelus.
Em tal contexto, o Santo Padre dirigirá
uma saudação aos participantes de uma peregrinação juvenil ao santuário de Mariazell,
na Áustria, em vista dos 850 anos de fundação do templo mariano e da próxima visita
do papa às terras austríacas, de 7 a 9 de setembro.
Na vigília da solenidade
da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria ao céu, recordamos alguns pensamentos de
Bento XVI dedicados a este dia de alegria no qual Nossa Senhora nos indica o caminho
para encontrar a verdadeira felicidade.
A Assunção de Maria ao céu é um "sinal
de segura esperança" para todos os cristãos em sua peregrinação terrena: com essas
palavras, no dia 15 de agosto de 2005, em Castel Gandolfo, o Papa ressaltou o significado
profundo dessa solenidade.
Pela primeira vez, Bento XVI celebrava a solenidade
da Assunção de Nossa Senhora, e no Angelus daquele dia, convidou os fiéis a meditarem
sobre o exemplo dado por Maria na perspectiva da eternidade.
"O céu é a nossa
morada definitiva _ é belo poder dizer isso. Dali, Maria nos encoraja com o seu exemplo,
a acolher a vontade de Deus, a não nos deixarmos seduzir pelos falazes apelos de tudo
aquilo que é efêmero e passageiro, a não ceder às tentações do egoísmo e do mal que
apagam no coração a alegria pela vida."
Antes da recitação da oração mariana
naquela data, o papa celebrou a santa missa na paróquia de Santo Tomás de Villanova.
Com palavras de encorajamento, exortou os cristãos a confiarem em Maria, que está
no céu, mas também se faz próxima ao coração de cada um de nós.
"Justamente
porque está com Deus e em Deus, está muito próxima de cada um de nós. Conhece os nossos
corações, pode ouvir as nossas orações, pode ajudar-nos com a sua bondade materna
e nos é dada justamente como Mãe que nos ouve sempre, está sempre próxima de nós e,
sendo Mãe do Filho, participa do poder do Filho. Podemos sempre confiar toda a nossa
vida à sua bondade, a essa Mãe que não está distante de nenhum de nós."
A solenidade
da Assunção, no ano passado, foi toda ela dedicada à paz. O papa fez-se próximo às
populações do Líbano, da Terra Santa, do Iraque e de Sri Lanka, martirizadas pela
guerra. Maria _ ressaltou o pontífice na missa em Castel Gandolfo _ nos mostra que
não é o ódio, mas o amor de Deus que vence na história e, com esse amor, prevalece
a paz. Depois, no Angelus, pediu mais uma vez à Virgem Maria, o dom da concórdia entre
os homens.
"À Rainha da paz, que contemplamos na glória celeste, gostaria de
confiar mais uma vez as ânsias da humanidade por todos os lugares do mundo dilacerado
pela violência." (RL/AF)