Igreja Católica preocupada com islamização forçada da Europa
( 30/7/2007) O secretário pessoal de Bento XVI, Mons. Georg Gaenswein, numa entrevista
concedida ao semanário alemão “Sueddeutsche Magazin”, declarou que a Europa está a
sofrer um processo forçado de islamização e que essas tentativas “não podem ser ignoradas”,
lançando um apelo para que não sejam esquecidas as raízes cristãs da Europa. Mons.
Gaenswein defendeu o polémico discurso do Papa em Regensburg, na Alemanha, que um
ano atrás exaltou os ânimos do mundo muçulmano ao ligar o Islão com a violência, justificando
o comportamento de Bento XVI como “uma atitude contra uma certa ingenuidade”. O
secretário pessoal do pontífice sublinhou que a identidade cristã europeia não pode
ser encoberta ou esquecida, recorrendo a argumentos erroneamente conotados com o respeito
pelas outras religiões. As declarações do sacerdote alemão estão baseadas em factos,
nomeadamente, um exemplo do governo britânico que investiga uma escola inglesa financiada
pelas autoridades da Arábia Saudita, que utilizou um texto escolar onde qualificou
os judeus de “macacos” e os cristãos de “porcos”. Entretanto, nos próprios países
muçulmanos defende-se ciosamente a posição dominante do islamismo. Na Arábia Saudita
existe uma polícia religiosa, que vigia o comportamento da população, que encontrou
emigrantes filipinos e indianos a rezar o terço e com bíblias em casa. Os cristãos
foram presos, todos os seus bens foram apreendidos, e eles foram repatriados. A
conversão dos muçulmanos é proibida por lei. No Irão, Sudão e Mauritânia, se alguém
abandona o Islão, é condenado à morte. No Paquistão, por exemplo, perde-se a tutela
dos filhos e o direito à herança. Esses e outros casos de violação da liberdade religiosa
são ignorados pela Europa. Como disse recentemente um padre ortodoxo da ilha de
Chipre: “A islamização da Europa já está em andamento, porque os cristãos já não crêem
como antes