PREJUDICADOS COM A GUERRA ENTRE ISRAEL E HEZBOLÁ ESPERAM JUSTIÇA
Beirute, 18 jul (RV) - Um ano após a guerra de 34 dias entre Hezbolá e Israel,
as numerosas pessoas prejudicadas continuam esperando pela justiça. Desde o verão
do ano passado, não se adotou nenhuma medida para julgar os autores dos crimes de
guerra e outras violações graves dos direitos humanos cometidas durante o conflito.
A
Anistia Internacional publicou as conclusões de sua investigação sobre os crimes de
guerra cometidos pelas duas partes, mas a única resposta que obteve foi a notória
falta de vontade de todas as partes implicadas para investigar as violações. Apesar
de a organização de defesa dos direitos humanos ter pedido à ONU o estabelecimento
de um procedimento de investigação, faltou por parte da comunidade internacional a
determinação política necessária para torná-lo realidade.
"Sem uma investigação
completa e imparcial, dirigida pela ONU, que assegure a concessão de indenizações
às vítimas, existe o perigo real de que história volte a repetir-se", afirmou o diretor
do Programa Regional para o Oriente Médio e o Norte da África da Anistia Internacional,
Malcolm Smart. (MZ)