2007-07-13 20:31:45

PIME RECEBE PEDIDOS DE REMÉDIOS PARA O PADRE BOSSI


Manila, 13 jul (RV) - O exército Filipino enviou reforços à ilha de Basilan, no sul das Filipinas, onde, na ultima terça-feira, foram assassinados 14 soldados filipinos e 20 separatistas islâmicos que participavam das operações de busca do missionário italiano do PIME (Pontifício Instituto das Missões Exteriores), Pe. Giancarlo Bossi.

A informação é do Cel. Ariel Caculitan, acrescentando que foram enviados 500 soldados à ilha para intensificar a busca pelo Pe. Giancarlo Bossi, seqüestrado desde 10 de junho passado. "Percebemos que não tínhamos força suficiente para prosseguir com as operações", afirmou o coronel.

Além disso, ontem, quinta-feira, o substituto do Pe. Bossi na paróquia de Payao recebeu uma mensagem anônima pedindo que fossem enviados remédios para controlar a pressão do sacerdote seqüestrado. "É uma informação que dever ser verificada com muito cuidado, pois não sabemos se o pedido de remédios vem das pessoas que realmente estão com o Pe. Giancarlo Bossi", afirmou o Pe. Luciano Benedetti, sacerdote do PIME na província de Zamboanga, nas Filipinas.

Enquanto isso, cresce o numero de apelos pela libertação do missionário italiano: na terça-feira completou exatamente um mês do seqüestro. Nesta segunda-feira, ao começar seu período de repouso nos Alpes italianos, Bento XVI disse pensar todos os dias no missionário seqüestrado.

O PIME, ao completar o primeiro mês de seqüestro do missionário, convocou uma jornada internacional de oração "intensa e especial" pelo Pe. Bossi. Desconhece-se o paradeiro do sacerdote, os motivos de seu seqüestro e os autores do mesmo.

Na Eucaristia da terça-feira, na Casa Geral do PIME, em Roma, na presença de numerosos fiéis, o superior geral do Instituto, Pe. Gian Battista Zanchi, recordou em sua homilia as palavras de São Paulo _ "Se Deus está conosco, quem será contra nós?" _ para convidar os fiéis à esperança. Esse convite ecoou em todas as casas do PIME dos cinco continentes, unidas em oração.

Em 10 de junho, os filipinos de Payao _ lugar de missão e de seqüestro do Pe. Bossi _, tanto cristãos como muçulmanos, se reuniram imediatamente em oração contínua e ininterrupta em prol da libertação do missionário.

Na edição de ontem o jornal vaticano "L’Osservatore Romano" noticiou a vigília de oração pelo Pe. Bossi, presidida pelo Cardeal Dionigi Tettamanzi _ por iniciativa da arquidiocese de Milão e do PIME _ em Abbiategrasso, cidade de origem do missionário italiano. (JD)







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