PIME RECEBE PEDIDOS DE REMÉDIOS PARA O PADRE BOSSI
Manila, 13 jul (RV) - O exército Filipino enviou reforços à ilha de Basilan,
no sul das Filipinas, onde, na ultima terça-feira, foram assassinados 14 soldados
filipinos e 20 separatistas islâmicos que participavam das operações de busca do missionário
italiano do PIME (Pontifício Instituto das Missões Exteriores), Pe. Giancarlo Bossi.
A
informação é do Cel. Ariel Caculitan, acrescentando que foram enviados 500 soldados
à ilha para intensificar a busca pelo Pe. Giancarlo Bossi, seqüestrado desde 10 de
junho passado. "Percebemos que não tínhamos força suficiente para prosseguir com as
operações", afirmou o coronel.
Além disso, ontem, quinta-feira, o substituto
do Pe. Bossi na paróquia de Payao recebeu uma mensagem anônima pedindo que fossem
enviados remédios para controlar a pressão do sacerdote seqüestrado. "É uma informação
que dever ser verificada com muito cuidado, pois não sabemos se o pedido de remédios
vem das pessoas que realmente estão com o Pe. Giancarlo Bossi", afirmou o Pe. Luciano
Benedetti, sacerdote do PIME na província de Zamboanga, nas Filipinas.
Enquanto
isso, cresce o numero de apelos pela libertação do missionário italiano: na terça-feira
completou exatamente um mês do seqüestro. Nesta segunda-feira, ao começar seu período
de repouso nos Alpes italianos, Bento XVI disse pensar todos os dias no missionário
seqüestrado.
O PIME, ao completar o primeiro mês de seqüestro do missionário,
convocou uma jornada internacional de oração "intensa e especial" pelo Pe. Bossi.
Desconhece-se o paradeiro do sacerdote, os motivos de seu seqüestro e os autores do
mesmo.
Na Eucaristia da terça-feira, na Casa Geral do PIME, em Roma, na presença
de numerosos fiéis, o superior geral do Instituto, Pe. Gian Battista Zanchi, recordou
em sua homilia as palavras de São Paulo _ "Se Deus está conosco, quem será contra
nós?" _ para convidar os fiéis à esperança. Esse convite ecoou em todas as casas
do PIME dos cinco continentes, unidas em oração.
Em 10 de junho, os filipinos
de Payao _ lugar de missão e de seqüestro do Pe. Bossi _, tanto cristãos como muçulmanos,
se reuniram imediatamente em oração contínua e ininterrupta em prol da libertação
do missionário.
Na edição de ontem o jornal vaticano "L’Osservatore Romano"
noticiou a vigília de oração pelo Pe. Bossi, presidida pelo Cardeal Dionigi Tettamanzi
_ por iniciativa da arquidiocese de Milão e do PIME _ em Abbiategrasso, cidade de
origem do missionário italiano. (JD)