2007-06-21 20:02:03

PAPA MANIFESTA PROXIMIDADE AOS CRISTÃOS DO IRAQUE QUE TESTEMUNHAM A SUA FÉ COM SACRIFÍCIOS HERÓICOS


Cidade do Vaticano, 21 jun (RV) - A difícil situação dos cristãos no Iraque e o compromisso a um renovado diálogo ecumênico: foram esses os temas candentes do discurso de Bento XVI ao Catholicos Patriarca da Igreja Assíria do Oriente, Mar Dinkha IV.

O papa fez votos de uma mais estreita cooperação pastoral entre as comunidades católica e assíria _ que conta hoje, cerca de 400 mil fiéis _ e destacou os resultados alcançados pela Comissão para o Diálogo Teológico entre as Igrejas Católica e Assíria do Oriente.

Bento XVI traz no coração, os cristãos que sofrem "material e espiritualmente", sobretudo naquelas terras onde, desde as origens da Igreja, os fiéis em Cristo "contribuíram para a difusão do Evangelho". O papa dedicou um pensamento particular aos cristãos iraquianos.

"No Iraque _ foi sua observação _ terra de tantos fiéis" da Igreja Assíria, "as famílias e as comunidades cristãs sofrem sempre mais, a pressão da insegurança, da agressão e uma sensação de abandono". Muitos deles _ acrescentou _ "não vêem outra possibilidade a não se a de deixar o país, e buscar uma nova vida no exterior".

"Essas dificuldades _ ressaltou _ são, para mim, fonte de grande preocupação, e, portanto, expresso solidariedade aos pastores e aos fiéis das comunidade cristãs que permanecem nesses lugares, muitas vezes à custa de heróicos sacrifícios."

Nessas áreas atormentadas _ disse ainda _ os fiéis católicos e assírios "são chamados a trabalhar juntos", na esperança de encontrar uma ajuda recíproca sempre mais eficaz.

Em seguida, o pontífice voltou sua atenção para o diálogo ecumênico, recordando a significativa visita ao Vaticano, em 1994, do Patriarca Mar Dinkha IV, quando foi assinada a "Declaração cristológica conjunta".

"No pleno respeito pelas tradições doutrinais de cada um _ advertiu o Papa _ católicos e cristãos assírios são chamados a rechaçar comportamentos antagonistas e declarações polêmicas," a fim de podermos crescer no conhecimento da fé cristã.

Em seu discurso, Bento XVI se deteve também, sobre a onda de emigrações de cristãos assírios, que hoje vivem no Ocidente. "Quando os cristãos do Oriente e do Ocidente vivem lado a lado _ ressaltou _ têm a preciosa oportunidade de enriquecer-se reciprocamente, e de compreender melhor a catolicidade da Igreja que, peregrina no mundo, vive, reza e dá testemunho de Cristo, numa variedade de contextos sociais e culturais." (RL)







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