APRESENTADO, NO VATICANO, O LIVRO DE BENTO XVI, "JESUS DE NAZARÉ"
Cidade do Vaticano, 13 abr (RV) - Foi apresentado, no final desta tarde, na
Sala Nova do Sínodo, no Vaticano, o esperado livro de Bento XVI, "Jesus de Nazaré".
A publicação do volume dá-se a poucos dias do 80º aniversário do papa, na próxima
segunda-feira, dia 16. Para celebrar o evento, o pontífice presidirá, no próximo domingo,
dia 15, a uma missa, na Praça São Pedro. Além disso, daqui a menos de uma semana,
dia 19, quinta-feira, Bento XVI festejará seu segundo aniversário de eleição à Cátedra
de Pedro.
Participaram da coletiva de imprensa, na Sala Nova do Sínodo, o cardeal-arcebispo
de Viena, Christoph Schönborn, que foi recebido ontem pelo Santo Padre; o decano da
Faculdade Valdense de Teologia de Roma, Daniele Garrone; o professor de Estética,
da Universidade Vida-Saúde São Rafael de Milão, o filósofo Massimo Cacciari. A apresentação
foi coordenada pelo diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi.
Com
esse livro, Bento XVI vai ao coração da fé. A esse propósito, eis o que nos diz o
cardeal secretário de Estado, Tarcisio Bertone, entrevistado pela Rádio Vaticano:
Cardeal
Tarcisio Bertone:- "Sem dúvida, a Revelação de Cristo é o fundamento da nossa
fé, está no centro _ como disse um autor _, é a alavanca da história. E diante do
debate atual, que se acirrou justamente sobre a figura de Cristo, sobre a personalidade
de Jesus de Nazaré, um debate que, por vezes, é equivocado também por causa da ignorância
de tantas pessoas que se atribuem o direito, a competência de falar _ infelizmente
_ daquilo que não conhecem, o papa nos dá a sua visão de Cristo. O papa é um apaixonado
por Cristo, é um profundo conhecedor de Jesus Cristo e do Cristianismo. Recordemos
o seu primeiro livro, "Introdução ao Cristianismo", que se poderia ler ainda com bom
proveito. E hoje, nos oferece esse panorama, esse aprofundamento sobre a figura de
Cristo. Cristo como cifra de interpretação da vida, dos destinos de toda pessoa humana
e dos destinos da humanidade. E, portanto, também como amigo dessa humanidade a caminho,
dessa humanidade atormentada, dessa humanidade _ porém _ sedenta de eterno e de coisas
que dêem sentido à vida." (RL)