2007-04-14 20:11:27

APRESENTADO, NO VATICANO, O LIVRO DE BENTO XVI, "JESUS DE NAZARÉ"


Cidade do Vaticano, 13 abr (RV) - Foi apresentado, no final desta tarde, na Sala Nova do Sínodo, no Vaticano, o esperado livro de Bento XVI, "Jesus de Nazaré". A publicação do volume dá-se a poucos dias do 80º aniversário do papa, na próxima segunda-feira, dia 16. Para celebrar o evento, o pontífice presidirá, no próximo domingo, dia 15, a uma missa, na Praça São Pedro. Além disso, daqui a menos de uma semana, dia 19, quinta-feira, Bento XVI festejará seu segundo aniversário de eleição à Cátedra de Pedro.

Participaram da coletiva de imprensa, na Sala Nova do Sínodo, o cardeal-arcebispo de Viena, Christoph Schönborn, que foi recebido ontem pelo Santo Padre; o decano da Faculdade Valdense de Teologia de Roma, Daniele Garrone; o professor de Estética, da Universidade Vida-Saúde São Rafael de Milão, o filósofo Massimo Cacciari. A apresentação foi coordenada pelo diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi.

Com esse livro, Bento XVI vai ao coração da fé. A esse propósito, eis o que nos diz o cardeal secretário de Estado, Tarcisio Bertone, entrevistado pela Rádio Vaticano:

Cardeal Tarcisio Bertone:- "Sem dúvida, a Revelação de Cristo é o fundamento da nossa fé, está no centro _ como disse um autor _, é a alavanca da história. E diante do debate atual, que se acirrou justamente sobre a figura de Cristo, sobre a personalidade de Jesus de Nazaré, um debate que, por vezes, é equivocado também por causa da ignorância de tantas pessoas que se atribuem o direito, a competência de falar _ infelizmente _ daquilo que não conhecem, o papa nos dá a sua visão de Cristo. O papa é um apaixonado por Cristo, é um profundo conhecedor de Jesus Cristo e do Cristianismo. Recordemos o seu primeiro livro, "Introdução ao Cristianismo", que se poderia ler ainda com bom proveito. E hoje, nos oferece esse panorama, esse aprofundamento sobre a figura de Cristo. Cristo como cifra de interpretação da vida, dos destinos de toda pessoa humana e dos destinos da humanidade. E, portanto, também como amigo dessa humanidade a caminho, dessa humanidade atormentada, dessa humanidade _ porém _ sedenta de eterno e de coisas que dêem sentido à vida." (RL)







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