(11/4/2007 As celebrações da Páscoa na China ficaram marcadas por milhares de Baptismos,
fruto de uma onda de novas conversões. A agência AsiaNews regista, como curiosidade,
que foi mesmo difícil encontrar madrinhas e padrinhos em número suficiente. Num
momento em que o país espera a carta de Bento XVI às comunidades católicas, a Associação
Patriótica, ligada ao regime de Pequim, fez sentir mais uma vez o seu punho de ferro,
em especial nas localidades de Hebei e de Zhejiang. A opressão e a perseguição
marcaram, em vários locais, as celebrações dos dias passados. Em Wenzhou (Zhejiang),
a polícia levou a cabo uma rusga, na Quinta-Feira Santa, mas os padres presentes conseguiram
fugir à prisão. Pior sorte tiveram os padres Shao Zhoumin e Jiang Sunian, condenados
a vários meses de cadeia por terem falsificado documentos, a fim de se poderem deslocar
em peregrinação a Roma. Na província de Hebei continua desaparecido, há 10 anos,
o Bispo Su Zhimin, fiel ao Papa e ao Vaticano. Segundo dados da AsiaNews, pelo
menos 17 Bispos da Igreja "clandestina", que foge ao controlo de Pequim, foram detidos
ou condenados ao isolamento; 20 sacerdotes estão presos, neste momento.