PAPA CONVIDA JOVENS A PARTICIPAREM DA LITURGIA PENITENCIAL
Cidade do Vaticano, 25 mar (RV) - No Angelus deste domingo, Bento XVI mencionou
que, ontem, se recordou o 27º aniversário do assassinato do Arcebispo de San Salvador,
Dom Oscar Arnulfo Romero. Nesse 24 de março, celebrou-se também o Dia de oração e
jejum pelos missionários mártires: bispos, sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos
mortos no desempenho de sua missão de evangelização e promoção humana.
"Eles,
os missionários mártires, como diz o tema deste ano, são esperança para o mundo, porque
testemunham que o amor de Cristo é mais forte do que a violência e o ódio. Eles não
quiseram o martírio, mas estavam prontos a dar suas vidas para permanecerem fiéis
ao Evangelho. O martírio cristão se justifica somente como ato supremo de amor a Deus
e aos irmãos" _ disse o papa.
Após a oração mariana do Angelus, Bento XVI
anunciou que, na próxima quinta-feira, dará prosseguimento a uma tradição iniciada
por João Paulo II, durante a Semana Santa: administrará o sacramento da Confissão
a seis jovens, na Basílica de São Pedro. O pontífice introduzirá, todavia, uma novidade
nessa tradição: este ano, o sacramento será precedido por um rito comunitário.
"Convido
os jovens da Diocese de Roma _ disse _ para uma liturgia penitencial, que presidirei,
na quinta-feira, 29 de março, na Basílica de São Pedro. Aqueles que o quiserem, poderão
receber o sacramento da Confissão, verdadeiro encontro com o amor de Deus, do qual
todos precisamos para viver na alegria e na paz."
Aos mais de 50 mil fiéis
presentes na Praça São Pedro, para a oração do Angelus, o pontífice recordou que,
no próximo domingo, celebraremos também a solene e sugestiva liturgia do Domingo de
Ramos, que abre a semana santa. "Naquela ocasião _ acrescentou _ celebraremos também
o 22º Dia Mundial da Juventude que, este ano, terá como tema o mandamento de Jesus
"Amai-vos uns aos outros como eu vos amei."
No início da manhã, o papa visitara
a paróquia romana de Santa Felicidade e Filhos Mártires, no bairro Fidene, onde presidira
à celebração eucarística.
Bento XVI foi acolhido com grande entusiasmo pelos
moradores. Na saudação que lhes dirigiu, o Santo Padre elogiou a igreja, sinal visível
de que Deus habita entre seus fiéis, ressaltando sua importância: "Com a fé e com
o esforço, dia após dia, constrói-se a Igreja viva que, depois, dá vida ao edifício."
(AF)