2007-03-05 18:12:18

A TRANSFIGURAÇÃO DE JESUS NO MONTE TABOR REVELA O MISTÉRIO DE SUA UNIÃO COM O PAI


Cidade do Vaticano, 04 mar (RV) - Num domingo quase que primaveril _ ensolarado e quente _ o Santo Padre assomou à janela de seus aposentos, para rezar, juntamente com os fiéis reunidos na Praça São Pedro, a oração mariana do Angelus.

Na alocução que proferiu antes da oração mariana, o papa refletiu sobre a liturgia deste II Domingo da Quaresma, em que o evangelista São Lucas narra a Transfiguração de Jesus no Monte Tabor, diante dos apóstolos Pedro, Tiago e João.

Eram momentos de oração, que Jesus costumava fazer sozinho, ao nascer e ao pôr-do-sol e, às vezes, até toda a noite. Daquela vez, porém, Ele quis que seus amigos mais íntimos fossem testemunhas de sua luz interior, quando rezava.

"No seu diálogo íntimo com o Pai _ disse Bento XVI _ Jesus não sai da história, não foge de sua missão, para a qual veio ao mundo, embora soubesse que, para chegar à glória, deveria passar pela Cruz. Aliás, Cristo entra mais profundamente em sua missão, aderindo, com toda a sua pessoa, à vontade do Pai."

"O ato da transfiguração é, paradoxalmente, a agonia no Getsêmani. Na iminência de sua paixão, Jesus experimenta uma angústia mortal e, por isso, confia na vontade divina. Assim, sua oração se torna penhor para a nossa salvação" _ acrescentou o papa.

Com essa explicação da Liturgia de hoje, o Santo Padre ilustrou que a oração não é "acessória ou opcional", mas é questão de vida ou de morte. Somente quem confia em Deus, com amor filial, pode entrar na vida eterna, que é o próprio Deus. (MT)







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