2007-02-23 18:33:36

PAPA: EM AUDIÊNCIA AOS PÁROCOS DE ROMA, FALA DA TRANSMISSÃO DA FÉ E DA PASTORAL DA JUVENTUDE


Cidade do Vaticano, 22 fev (RV) - Um diálogo sincero, amplo e fecundo, na alegria e na comunhão que une os sacerdotes romanos a seu bispo. Nesse espírito, realizou-se esta manhã, na Sala das Bênçãos, no Vaticano, o encontro de Bento XVI com os sacerdotes romanos, conduzidos pelo vigário do papa para a Diocese de Roma, Cardeal Camillo Ruini.

O pontífice respondeu às perguntas de nove sacerdotes, sobre temas que variaram entre a pastoral da juventude e a importância dos santuários, entre os movimentos eclesiais e a arte sagrada como instrumento de evangelização.

Tenho a satisfação de ser o bispo "de uma grande diocese", "é muito confortador para mim" ver tantos sacerdotes. Com esse reconhecimento, teve início o diálogo entre Bento XVI e os párocos romanos. Um confronto sincero, num clima particularmente cordial, marcado por muitos aplausos e também por momentos de humorismo.

Respondendo a um sacerdote do santuário do Amor Divino, Bento XVI ressaltou que lugares como esse nos fazem viver a experiência de uma oração de gerações, durante os séculos.

O pontífice ressaltou o valor da piedade popular e do encontro com a devoção mariana. Por isso, os santuários são fundamentais para a Igreja. Recordou as peregrinações, na Bavária, ao santuário de Altötting, momentos nos quais os jovens redescobrem a própria consciência cristã. O papa dedicou justamente à pastoral da juventude, uma parte significativa de suas reflexões. É importante _ advertiu _ que os jovens sejam acompanhados nos caminhos da conversão. Um caminho possível e razoável, também para a juventude de hoje.

"Sabemos que a juventude deve ser uma prioridade do nosso trabalho pastoral, porque a juventude vive num mundo distante de Deus. É muito difícil dar-se, em nosso contexto cultural, o encontro com Cristo, com a vida cristã e com a vida de fé. Os jovens precisam de muito acompanhamento, para poder realmente encontrar essa estrada."

No contexto da Quaresma, acrescentou que é preciso reconhecer a necessária paciência, confiança e coragem para perseverar no caminho rumo a Jesus.

Respondendo a outra pergunta, Bento XVI se deteve sobre a importância da leitura da Sagrada Escritura, à qual será dedicado o próximo Sínodo. Uma leitura que deve ser integral. A Bíblia deve ser lida em sua unidade. É um caminho único, prosseguiu, na qual uma parte explica a outra. (RL)







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