2007-02-10 16:38:10

BENTO XVI CONCEDE INDULGÊNCIA PLENÁRIA E PARCIAL POR OCASIÃO DO DIA MUNDIAL DO ENFERMO


BENTO XVI CONCEDE INDULGÊNCIA PLENÁRIA E PARCIAL POR OCASIÃO DO DIA MUNDIAL DO ENFERMO

Cidade do Vaticano, 06 fev (RV) - A celebração do Dia Mundial do Enfermo _ que terá seu ponto central em Seul, Coréia do Sul, no próximo domingo _ oferecerá, como acontece tradicionalmente nessa circunstância, a possibilidade aos fiéis, de obter a indulgência plenária. Bento XVI concedeu essa faculdade divulgada pelo penitencieiro-mor, Cardeal James Francis Stafford.

Aceitar as enfermidades e os sofrimentos que delas derivam, acolhendo-as em espírito de fé, é, para todo ser humano "causa de maior santidade". É o que recorda o Cardeal Stafford, no início do comunicado concernente às indulgências concedidas pelo papa para o XV Dia Mundial do Enfermo.

O penitencieiro-mor se detém sobre os aspectos humanos e éticos da doença. Os remédios da Medicina _ observa _ "têm um limite", e como "inevitavelmente virá um tempo que levará o homem ao término de seu caminho terreno, é necessário "reservar aos enfermos, os cuidados mais atentos e a maior caridade, de modo que seu trânsito deste mundo ao Pai seja confortado pelas divinas consolações". Nisso está o sentido das indulgências dispostas por Bento XVI, com as condições de sempre.

A indulgência plenária será concedida aos fiéis que tomarão parte, em Seul ou em outro lugar consentido, das celebrações pelo Dia Mundial do Enfermo, domingo próximo, dia 11, tendo precedentemente cumprido com os deveres da confissão sacramental, da comunhão eucarística e da oração, segundo as intenções do Santo Padre.

A indulgência plenária será concedida também aos fiéis que, naquele dia, não poderão participar das cerimônias porque empenhados em assistir os enfermos, especialmente aqueles incuráveis ou em fase terminal, internados em hospitais públicos ou em casas privadas.

Em particular _ especifica o comunicado _ além de ter prestado "generosamente, ao menos por algumas horas, a própria assistência caritativa aos enfermos, como se o fizessem ao próprio Cristo Senhor, tais fiéis devem ter o propósito de "cumprir, assim que lhes for possível, as condições exigidas para a obtenção da indulgência plenária".

O terceiro caso diz respeito aos fiéis impedidos a tomar parte das cerimônias de 11 do corrente, porque doentes ou em idade avançada, ou por outras razões semelhantes. Também eles poderão obter a indulgência se, como recitam as disposições, tendo "o ânimo desapegado de todo e qualquer pecado e se propondo a cumprir as habituais condições, assim que lhes for possível, naquele dia, unidos ao Santo Padre, participarem espiritualmente, da referida celebração, e oferecerem a Deus, através da Virgem Maria, "Saúde dos enfermos", seus sofrimentos físicos e espirituais".

Um caso específico diz respeito à obtenção da indulgência parcial, que o papa concederá aos fiéis, todas as vezes que eles _ conclui o comunicado do penitencieiro-mor _ de 9 a 11 do corrente, dirigirem a Deus "com coração contrito" "devotas orações, para implorar as referidas finalidades em prol dos enfermos, particularmente dos enfermos incuráveis ou em fase terminal".

A esse propósito, "é necessário _ escreveu Bento XVI em sua mensagem para este Dia Mundial do Enfermo _ promover políticas capazes de criar condições nas quais os seres humanos possam suportar também as doenças incuráveis e afrontar a morte de modo digno". É preciso ressaltar mais uma vez, insiste o papa na mensagem, "a necessidade de mais centros para os tratamentos paliativos, que ofereçam uma assistência integral, oferecendo aos enfermos a ajuda humana e o acompanhamento espiritual do qual precisam". (RL)







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