BENTO XVI CONCEDE INDULGÊNCIA PLENÁRIA E PARCIAL POR OCASIÃO DO DIA MUNDIAL DO ENFERMO
BENTO XVI CONCEDE INDULGÊNCIA PLENÁRIA E PARCIAL POR OCASIÃO DO DIA MUNDIAL DO ENFERMO
Cidade
do Vaticano, 06 fev (RV) - A celebração do Dia Mundial do Enfermo _ que terá seu
ponto central em Seul, Coréia do Sul, no próximo domingo _ oferecerá, como acontece
tradicionalmente nessa circunstância, a possibilidade aos fiéis, de obter a indulgência
plenária. Bento XVI concedeu essa faculdade divulgada pelo penitencieiro-mor, Cardeal
James Francis Stafford.
Aceitar as enfermidades e os sofrimentos que delas
derivam, acolhendo-as em espírito de fé, é, para todo ser humano "causa de maior santidade".
É o que recorda o Cardeal Stafford, no início do comunicado concernente às indulgências
concedidas pelo papa para o XV Dia Mundial do Enfermo.
O penitencieiro-mor
se detém sobre os aspectos humanos e éticos da doença. Os remédios da Medicina _ observa
_ "têm um limite", e como "inevitavelmente virá um tempo que levará o homem ao término
de seu caminho terreno, é necessário "reservar aos enfermos, os cuidados mais atentos
e a maior caridade, de modo que seu trânsito deste mundo ao Pai seja confortado pelas
divinas consolações". Nisso está o sentido das indulgências dispostas por Bento XVI,
com as condições de sempre.
A indulgência plenária será concedida aos fiéis
que tomarão parte, em Seul ou em outro lugar consentido, das celebrações pelo Dia
Mundial do Enfermo, domingo próximo, dia 11, tendo precedentemente cumprido com os
deveres da confissão sacramental, da comunhão eucarística e da oração, segundo as
intenções do Santo Padre.
A indulgência plenária será concedida também aos
fiéis que, naquele dia, não poderão participar das cerimônias porque empenhados em
assistir os enfermos, especialmente aqueles incuráveis ou em fase terminal, internados
em hospitais públicos ou em casas privadas.
Em particular _ especifica o comunicado
_ além de ter prestado "generosamente, ao menos por algumas horas, a própria assistência
caritativa aos enfermos, como se o fizessem ao próprio Cristo Senhor, tais fiéis devem
ter o propósito de "cumprir, assim que lhes for possível, as condições exigidas para
a obtenção da indulgência plenária".
O terceiro caso diz respeito aos fiéis
impedidos a tomar parte das cerimônias de 11 do corrente, porque doentes ou em idade
avançada, ou por outras razões semelhantes. Também eles poderão obter a indulgência
se, como recitam as disposições, tendo "o ânimo desapegado de todo e qualquer pecado
e se propondo a cumprir as habituais condições, assim que lhes for possível, naquele
dia, unidos ao Santo Padre, participarem espiritualmente, da referida celebração,
e oferecerem a Deus, através da Virgem Maria, "Saúde dos enfermos", seus sofrimentos
físicos e espirituais".
Um caso específico diz respeito à obtenção da indulgência
parcial, que o papa concederá aos fiéis, todas as vezes que eles _ conclui o comunicado
do penitencieiro-mor _ de 9 a 11 do corrente, dirigirem a Deus "com coração contrito"
"devotas orações, para implorar as referidas finalidades em prol dos enfermos, particularmente
dos enfermos incuráveis ou em fase terminal".
A esse propósito, "é necessário
_ escreveu Bento XVI em sua mensagem para este Dia Mundial do Enfermo _ promover políticas
capazes de criar condições nas quais os seres humanos possam suportar também as doenças
incuráveis e afrontar a morte de modo digno". É preciso ressaltar mais uma vez, insiste
o papa na mensagem, "a necessidade de mais centros para os tratamentos paliativos,
que ofereçam uma assistência integral, oferecendo aos enfermos a ajuda humana e o
acompanhamento espiritual do qual precisam". (RL)