2007-02-08 14:38:36

Bispos e Movimentos Eclesiais juntos para renovar a Igreja; levar juntos os fardos sobretudo no que diz respeito á evangelização, o amor pelos pobres e a causa da paz.


(8/2/2007) Bento XVI recebeu na manhã desta quinta feira bispos amigos do movimento dos Focolares, cerca de 80 e bispos amigos da comunidade de Santo Egídio cerca de 110.
No discurso que lhes dirigiu o Papa recordou quanto dissera o ano passado na Praça de São Pedro durante a Vigília de Pentecostes que viu a participação de muitos movimentos e associações eclesiais: “a múltipla forma e a unidade dos carismas e ministérios são inseparáveis na vida da Igreja. O Espírito Santo quer a múltipla forma dos Movimentos ao serviço do único Corpo que é precisamente a Igreja E isto realiza-o através do ministério daqueles que Ele colocou á frente da sua Igreja de Deus: os Bispos em comunhão com o Sucessor de Pedro.
Bento XVI salientou depois que no “mundo ocidental rico, onde embora esteja presente uma cultura relativista, não falta ao mesmo tempo um desejo difuso de espiritualidade; os vossos movimentos – disse - testemunham a alegria da fé, a beleza do ser cristãos e a grande abertura ecumenica. Nas vastas áreas deprimidas da terra, comunicam a mensagem da solidariedade e tornam-se próximos dos pobres e dos débeis com aquele amor humano e divino que quis repropor á atenção de todos na Encíclica Deus caritas est.”Da comunhão entre Bispos e Movimentos pode brotar portanto um válido impulso para um renovado empenho da Igreja no anuncio e testemunho do Evangelho da Esperança e da caridade em todos os ângulos do mundo.
O Movimento dos Focolares, precisamente a partir do coração da espiritualidade, isto é de Jesus Crucificado e abandonado, sublinha o carisma e o serviço da unidade que se realiza nos vários âmbitos sociais e culturais como, por exemplo, o económico com a economia da comunhão e através dos caminhos do ecumenismo e do diálogo inter – religioso.
A Comunidade de Santo Egídio, colocando no centro da própria existência a oração e a liturgia, quer tornar-se próxima daqueles que vivem situações de mal estar e de marginalização social. Para o cristão o homem, embora esteja longe, nunca é um estranho.
Juntos é possível enfrentar com um maior impulso os desafios que nos interpelam de maneira premente neste inicio do terceiro milénio: penso em primeiro lugar na procura da justiça e da paz e na urgência de construir um mundo mais fraterno e solidário, a partir precisamente dos Países dos quais alguns de vós provêem, e que são provados por conflitos sangrentos. Refiro-me especialmente á África, continente que trago no coração e que espero possa finalmente conhecer um tempo de paz estável e de autentico desenvolvimento.
O próximo Sínodo dos Bispos africanos será certamente um momento propicio para mostrar o grande amor que Deus reserva ás amadas populações africanas.
A concluir o seu discurso, Bento XVI fez votos de que a fraternidade original que existe entre estes Bispos e os Movimentos de que são amigos os leve a levar juntos os fardos uns dos outros, como recomenda o Apostolo, sobretudo no que diz respeito á evangelização, o amor pelos pobres e a causa da paz.








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