Congresso de Bispos amigos dos Focolares a decorrer na Itália
(3/2/2007) 80 cardeais e bispos dos cinco continentes encontram-se em Itália para
o 31° Congresso de Bispos amigos do Movimento dos Focolares Do Líbano, à beira
de uma nova guerra e do Sudão, com o apocalipse do Darfur, dos Balcãs perigosamente
instáveis e do Paquistão, encruzilhada do terrorismo, do Burundi com dificuldade em
curar 80 cardeais e bispos dos cinco continentes encontram-se em Itália para o 31°
Congresso de Bispos amigos do Movimento as suas feridas e da Venezuela que deixa o
mundo receoso são as realidades dos participantes do Congresso promovido pelo Movimento
dos Focolares iniciado neste sábado e que vai estender-se até ao dia 9 de Fevereiro.
Provenientes de diferentes pontos do planeta, os participantes irão aproveitar
a ocasião para partilhar situações de sofrimento e novos desafios que vivem as populações
dos seus países, e irão salientar também os sinais de esperança e de novidade que
surgem no caminho das suas Igrejas locais. Bento XVI irá receber os Bispos em
audiência especial na Quinta-feira de manhã, dia 8 de Fevereiro. Ainda nesse dia,
pelas 13 horas, na sala Augustinianum vai realizar-se um encontro dos bispos com os
jornalistas sobre os seus empenhos e os das suas Igrejas locais em alguns contextos
mais complicados no actual panorama mundial. O tema de fundo do Congresso, que
se realiza no Centro Mariápolis de Castel Gandolfo, é a convicção de que, à luz da
fé em Cristo crucificado e ressuscitado, em cada situação de sofrimento pessoal e
colectivo, está implícito um convite a estabelecer relacionamentos novos entre os
indivíduos, grupos e povos, e portanto é uma oportunidade para se abrirem horizontes
inéditos e um novo estilo de vida mais fraterno. Por isso o título do encontro: “Cristo
crucificado e abandonado, luz na noite cultural”. “A vida da humanidade e o caminho
da Igreja – explica o moderador do Congresso, o Cardeal Miloslav Vlk, arcebispo de
Praga – relaciona-se com os desafios que João Paulo II não hesitou em caracterizar
como “noite escura” da época actual. Tal situação não comporta apenas riscos mas também
– como sublinha Bento XVI – a oportunidade de um novo início, de um novo e eficaz
anúncio de Deus como Amor que conduza a uma visão da vida humana centrada na entrega
de si mesmo e na partilha”. Um tema de relevo será a colaboração de movimentos
e de comunidades de várias Igrejas para umtestemunho comum, que se apresentará no
próximo dia 12 de Maio na II Jornada “Juntos pela Europa” em Estugarda e, em simultâneo,
em muitas outras cidades europeias.