2007-02-01 14:30:12

Judeus, Cristãos e Muçulmanos são chamados a reconhecer e desenvolver os elos que os unem: Bento XVI, à “Fundação para a Investigação e o Diálogo Inter-religioso e intercultural”.


(1/2/2007) O Papa acolheu com apreço e satisfação a primeira iniciativa, levada a termo por esta Fundação criada para "fornecer um contributo específico e positivo ao diálogo entre as culturas e entre as religiões: uma edição conjunta, na língua original, dos três livros sagrados das três religiões monoteístas.
Bento XVI recordou que esta Fundação tem por objectivo procurar qual é “a mensagem essencial e mais autêntica” que as três religiões podem dirigir ao mundo do século XXI, para dar um novo impulso ao diálogo inter-religioso e intercultural, numa busca comum, pondo em evidência e difundindo aquilo que, nos respectivos patrimónios espirituais, contribui para reforçar os elos fraternos entre as suas comunidades de crentes.
“Os homens de hoje esperam de nós uma mensagem de concórdia e de serenidade, e a manifestação concreta da nossa vontade comum de os ajudar a realizarem a sua legítima aspiração a viver em justiça e em paz. Eles têm direito de esperar de nós um sinal forte de uma renovada compreensão e de uma cooperação reforçada”.
Bento XVI declarou-se convicto de que as actividades da Fundação “hão-de contribuir para uma crescente tomada de consciência de tudo o que, nas diferentes culturas do nosso tempo, é conforme à sabedoria divina e serve à dignidade do homem, para melhor discernir e melhor rejeitar tudo o que é usurpação do nome de Deus e desnatura a humanidade do homem”. Impõe-se, para tal, “um trabalho comum de reflexão, trabalho da razão”, “para perscrutar o mistério de Deus à luz das nossas tradições religiosas e de sabedoria, para nelas discernir os valores aptos a esclarecer os homens e mulheres de todos os povos da terra, quaisquer que sejam a sua cultura e religião”.
“Poderemos assim progredir no diálogo inter-religioso e intercultural , diálogo hoje em dia mais do que nunca necessário: um diálogo verdadeiro, respeitador das diferenças, corajoso, paciente e perseverante, que encontra a sua força na oração e que se alimenta da esperança que habita em todos os que crêem em Deus e n’Ele põem a sua confiança”.









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