IMPORTÂNCIA DE JOÃO PAULO II NA DENÚNCIA DA ALARMENTE SITUAÇÃO NO CONTINENTE AFRICANO
Dar-es-Salaam, 23 jan (RV) - "Como uma família, a África precisa se libertar
dos desafios impostos pelas guerras, conflitos, má administração dos recursos, da
pandemia da AIDS, do ódio, da imagem negativa que tem de si mesma, do tribalismo,
do etnocentrismo, da corrupção, da apropriação indébita e do mau governo."
É
o que afirmam os membros do Simpósio das Conferências Episcopais da África e Madagáscar
(SECAM), no documento final do I Congresso Pan-africano sobre a Evangelização na África,
encerrado no último dia 18 de janeiro, em Dar-es-Salaam, Tanzânia.
Durante
o congresso, destacou-se a importância do papel central de João Paulo II e da primeira
Assembléia Especial para a África, do Sínodo dos Bispos, na denúncia a situação alarmante
da África e na difusão da mensagem de esperança de Jesus Cristo.
O SECAM frisou
também, a "importância primária das modernas tecnologias da informação e da comunicação".
Do
encontro, emergiu que, em alguns países, as minorias cristãs não podem expressar livremente
sua fé. "Seu testemunho _ acrescentou o SECAM _ leva nossas Igrejas a insistirem no
respeito pela liberdade religiosa, e a levar avante o testemunho de vida e de amor
por sua missão evangelizadora". Daí, o apelo aos "irmãos e irmãs de fé islâmica, a
entenderem que "evangelização" não significa "proselitismo", mas sim uma livre proposta
do amor de Deus, manifestado em Jesus Cristo." (CM)