Bento XVI cumpre tradição na memória litúrgica de Santa Inês:a benção de dois cordeiros
brancos. A lã será empregue na confecção dos pálios.
(20/1/2007) Seguindo uma centenária tradição, Bento XVI benzeu hoje dois cordeiros
brancos na memória litúrgica de Santa Inês. Um dos cordeiros estava enfeitado
com flores brancas, símbolo da virgindade da Santa, e outro com flores vermelhas,
símbolo do seu martírio. Santa Inês, cujo nome latino (Agnes) se associa à palavra
em Latim para cordeiro (agnus), está enterrada na basílica a ela dedicada, na Rua
Nomentana em Roma, e para lá foram levados os cordeiros após a bênção papal. A lã
dos animais será empregue na confecção dos pálios (faixa de lã branca com seis cruzes
de seda negra) que são envergados pelo Papa e os Arcebispos Metropolitanos nas suas
Igrejas e nas da sua Província eclesiástica. Trata-se de uma insígnia litúrgica de
“honra e jurisdição” que é abençoada pelo Papa na solenidade de São Pedro e São Paulo,
a 29 de Junho. Santa Inês é a mais famosa de todas as virgens e mártires dos primeiros
tempos do cristianismo. Viveu por volta de 304-306.