2007-01-19 17:14:05

SEMANA DE ORAÇÃO PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS: UM OLHAR ÀS RELAÇÕES ENTRE CATÓLICOS E LUTERANOS


Cidade do Vaticano, 18 jan (RV) - A Semana de oração pela unidade dos cristãos, que começa oficialmente hoje, na Itália e em diversos outros países do mundo, teve início com o auspício de Bento XVI, que ontem, na habitual Audiência Geral das quartas-feiras, fez votos para que se dêem "passos significativos no caminho da comunhão entre todos os discípulos de Cristo".

Esta Semana de oração é celebrada no Brasil, entre a Ascensão do Senhor e Pentecostes.

A partir de hoje até a próxima quinta-feira, dia 25 do corrente, muitas iniciativas de caráter ecumênico promovidas pelas comunidades eclesiais de várias partes do mundo, estarão sendo realizadas. O ponto de partida para a reflexão nos é dado pelo versículo do Evangelho de São Marcos, que serve como título da Semana de oração pela unidade dos cristãos-2007: "Faz ouvir os surdos e falar os mudos".

O subsecretário do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Mons. Eleuterio Fortino, explicou, em entrevista à Rádio Vaticano, de que modo é escolhido, a cada ano, o tema de reflexão...

Mons. Eleuterio Fortino:- "Desde 1975, em vez de um grupo internacional organizar os textos de oração, foi escolhido um método mais longo, mas também mais ecumênico. A cada ano, se pede a um grupo ecumênico de um país diverso, que faça uma proposta sobre o tema e sobre alguns elementos para o desenvolvimento do próprio tema. Um ano, quem faz esse pedido é o nosso Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos; outro ano, é o Conselho Ecumênico de Igrejas. Para este ano, foi pedido às comunidades cristãs do África do Sul, onde foi escolhido o referido tema, provavelmente por uma situação particular naquele país, onde os cristãos têm a impressão de que não se fala suficientemente sobre as exigências do lugar: questões de racismo, de exploração, de pobreza, questões de falta de assistência médica ou de outras necessidades da vida. E mesmo nesse contexto, existe uma certa resistência a falar de problemas que julgam delicados, como, por exemplo, a AIDS, ou por outras razões locais. Portanto, pensaram: "É preciso ter língua para falar e, ao mesmo tempo, ouvidos para ouvir aquilo que o Senhor nos diz também no que diz respeito a essas exigências da comunidade humana."" (RL)







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