2007-01-04 16:29:54

PRIMEIRA AUDIÊNCIA GERAL DO ANO: BENTO XVI CONVIDA A VIVER A ALEGRIA DO NASCIMENTO DE JESUS


Cidade do Vaticano, 03 jan (RV) - Na primeira Audiência Geral deste 2007, realizada na atmosfera das festividades do Natal, Bento XVI convidou à alegria pelo nascimento do Redentor. "Com sua vinda ao mundo _ disse o papa _ Jesus distribuiu, com abundância, aos homens, os dons da bondade, da misericórdia e do amor."

"Quem se detém a meditar diante do Filho de Deus, no presépio, não pode não sentir-se surpreso, por esse evento humanamente incrível; não pode não compartilhar o estupor e a humilde dedicação da Virgem Maria, que Deus escolheu como Mãe do Redentor."

O Santo Padre acrescentou: "No menino de Belém, cada homem descobre ser amado gratuitamente por Deus. Na luz do Natal, manifesta-se, a cada um de nós, a infinita bondade de Deus. Em Jesus, o Pai celeste inaugurou uma relação com os homens, tornando-os filhos, através do seu Filho."

"Precisamente sobre esta realidade _ afirmou Bento XVI _ o evangelista São João nos convida, nestes dias, a meditar a riqueza e a profundidade de suas palavras: com efeito, o apóstolo predileto de Jesus destaca que somos realmente filhos de Deus e que pertencemos à família que tem Deus como Pai, pois seu Filho Unigênito veio a esta terra para fazer morada em meio a nós, e para reunir todos os povos numa única família. Ele veio para revelar-nos o verdadeiro rosto do Pai e tornar mais próximas de nós as realidades celestes."

"Com o Natal _ ressaltou o pontífice _ ressoa ao mundo inteiro, o anúncio simples e envolvente: Deus nos ama! Esse mistério, agora, é confiado às nossas mãos, porque, experimentando o amor divino, vivemos voltados para a realidade celeste, buscando, antes de tudo, o Reino de Deus e sua justiça, certos de que todo o resto nos será dado em acréscimo. O clima espiritual natalino nos ajuda a viver cientes dessa realidade."

Prosseguindo sua reflexão, o Santo Padre constatou que "a alegria do Natal não nos faz esquecer o mistério do mal, o poder das trevas que tenta ofuscar o esplendor da luz divina". "É o drama da rejeição de Cristo, que, como no passado, se manifesta e se exprime também hoje, em tantas formas diversas, talvez até mesmo mais sutis e perigosas, como as formas de rejeição a Deus na era contemporânea: a clara rejeição da indiferença; o ateísmo científico à apresentação de um Jesus modernizado, ou melhor, pós-modernizado. Um Jesus homem, reduzido a simples "mestre de sabedoria" e privado de sua divindade; ou mesmo, um Jesus de tal forma idealizado que parece muitas vezes como um personagem de uma fábula."

Exortando todos a renovarem seu compromisso assumido com o Redentor, o papa disse: "No início deste novo ano, renovemos o compromisso de abrir a Cristo a nossa mente e o nosso coração, manifestando-lhe sinceramente a vontade de viver como seus verdadeiros amigos. Nós nos tornaremos, assim, verdadeiros colaboradores do seu projeto de salvação, e testemunhas daquela alegria que Ele nos dá, para que a difundamos em abundância ao redor de nós."

O Santo Padre recordou que "os mais de dois mil anos de história cristã estão cheios de exemplos de homens e mulheres que acreditaram no Mistério do Natal, abrindo seus braços ao Emanuel, transformando suas vidas em faróis de luz e esperança". É o sinal de Jesus, que "une a si, aqueles que O acolhem em uma duradoura relação de amizade e de fraternidade. Em companhia de Jesus _ concluiu o papa _ o caminho cansativo se transforma em alegria. Caminhemos junto a Jesus e, assim, este ano será bom e feliz." (JK)








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