Construtores de paz neste mundo: D. António Taipa no Dia Mundial da Paz
(02/01/2007) A violência não se combate com a violência. Exige antes gestos de paz,
que construam a paz. Assim acredita D. António Taipa, Bispo Auxiliar do Porto na sua
mensagem para o Dia Mundial da Paz, referindo Maria como “a Mãe da Paz e sua grande
promotora”. Na Sé do Porto o Bispo auxiliar referiu que o Homem “pode perturbar
o projecto criador, mas não o anula. E Deus não abandonou o homem. Prometeu a paz
e ela nasceu em Jesus de Nazaré”, ficando assim aberto o caminho para a paz, que compete
agora ao homem percorrê-lo. E continua com exemplos “claros neste mundo e nesta
história” de como “o homem é capaz de paz”: missionários no mundo ao serviço dos outros,
homens e mulheres que põem as suas capacidades e habilitações ao serviço dos mais
desprotegidos, pais que se entregam até ao fim pela vida dos seus filhos; solidariedade
entre os povos e nações, tentativas de diálogo. “Mas há sombras”, sublinha o Bispo
auxiliar referindo “de modo particular o desrespeito à vida e à liberdade religiosa”.
Novamente nas palavras do Papa, “as vítimas de conflitos armados, do terrorismo, e
das mais diversas formas de violência, das mortes silenciosas provocadas pela fome,
pelo aborto, pelas investigações sobre os embriões e pela eutanásia”, num atentado
à paz que constituem “a negação directa da atitude de acolhimento do outro que é indispensável
para se estabelecerem relações de paz estáveis”. No entanto, finaliza, “ser este
o nosso mundo, e é aqui que havemos de ser construtores de paz”.