2006-12-21 18:24:30

IGREJA VOLTA A CONDENAR VENDAS DE RELÍQUIAS DE JOÃO PAULO II


Roma, 20 dez (RV) - A revista mensal da postulação da causa de beatificação e canonização de João Paulo II voltou a condenar, em sua edição deste mês, a venda de relíquias do papa polonês nos arredores do Vaticano e na Internet.

"O problema da venda de relíquias é muito difundido na Internet. Creio que isso seja um verdadeiro sacrilégio" _ disse Mons. Marco Frisina, diretor do Secretariado de Liturgia para o Vicariato de Roma.

Numa entrevista à revista "Totus Tuus", Mons. Frisina ressaltou que as relíquias "sempre foram colocadas sob o altar das igrejas, para que, no altar em que se celebra a Eucaristia, fique o testemunho vivo dos que se uniram ao sacrifício de Cristo com a própria vida". Nesse sentido, "não se pode comprar ou vender relíquias de qualquer gênero, porque são coisas sagradas e não têm preço".

Continua, no entanto, o processo de beatificação de João Paulo II, depois de terem sido recolhidos testemunhos em Roma e em Cracóvia.

Devem-se levar em conta os esforços da "Comissão Histórica" que analisou os escritos editados por Karol Wojtyla, bem como a documentação manuscrita e escritos inéditos, como textos de conferências ou esboços de discursos. Posteriormente, se inicia outra fase, na Santa Sé: na Congregação das Causas dos Santos, teólogos, médicos e historiadores irão analisar os dados recolhidos.

O processo de beatificação de João Paulo II começou oficialmente em 28 de junho do ano passado, por decisão de Bento XVI, dispensando assim, o período de cinco anos após a morte, como estabelecido pelo Código de Direito Canônico.

Entretanto, "um apelo à clareza" subscrito por um grupo de teólogos críticos foi enviado ao tribunal eclesial do Vicariato de Roma, com o objetivo de lançar luz sobre o que dizem serem aspectos negativos do pontificado de Karol Wojtyla _ referiu a agência de notícias ADISTA. (MJ)







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