2006-12-04 19:29:51

ARCEBISPO DE HUAMBO DEFENDE REFORÇO DE EDUCAÇÃO PARA A DEMOCRACIA


Huambo, 02 dez (RV) - O arcebispo do Huambo, Angola, Dom José de Queirós Alves, considerou que justiça, tolerância, transparência, participação, responsabilidade e civismo devem ter sentido e conteúdo concretos, pois pontificam um sistema social que ajuda a classificar um país livre.

Em pronunciamento no encerramento da conferência provincial dedicada ao "Papel das eleições na promoção da democracia, da paz e da reconciliação nacional", na última quarta-feira, o prelado defendeu a necessidade de reforçar a educação para a democracia e a cidadania, visando expor claramente, todos os elementos que intervêm neste processo.

"É importante que o governo e os partidos políticos se abram verdadeiramente, façam jogo limpo e saibam que os projetos de sociedade e os atributos de governo é que devem levar o povo a optar, e não motivações obscuras" _ sublinhou o prelado.

O arcebispo acrescentou ainda, que toda a sociedade civil deve fazer parte desse processo, e colaborar para que Angola possa, pela primeira vez em sua história, optar pelo bem de seu povo e do próprio governo.

Dom José de Queirós Alves reconheceu, por outro lado, os esforços empreendidos pelo governo angolano, para levar a termo o processo eleitoral, solicitando a participação do povo nas eleições, por ser um ato cívico e patriótico.

Durante a conferência, que durou dois dias, foram abordados temas ligados ao papel dos partidos políticos na promoção de eleições livres e justas, e no fortalecimento da paz e reconciliação nacional.

O papel da sociedade civil, das Igrejas, autoridades tradicionais e dos profissionais da comunicação social no processo eleitoral, e o desarmamento da população civil na promoção de um clima adequado para a realização de eleições em Angola completaram os pontos agendados para esse encontro promovido pelo Instituto Eleitoral da África Austral, em colaboração com o governo local.

A conferência reuniu deputados da Assembléia Nacional, membros do governo local, da comissão provincial eleitoral, entidades religiosas, autoridades e jornalistas. (MZ)







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