2006-11-22 13:17:13

Firme condenação do atentado que vitimou um ministro libanês, com a exortação a não se deixar vencer pelo ódio, na audiência geral do Papa


( 22/11/2006 -RV) Exprimindo uma “firme condenação” do “brutal atentado” de que foi vítima o ministro libanês Pierre Gemayel, e assegurando a sua “proximidade espiritual à família enlutada e ao amado povo libanês”, Bento XVI exorta todos a não se deixarem vencer pelo ódio. O Papa falava no final da audiência geral desta quarta-feira, que – em razão do elevado número de peregrinos - teve lugar na Praça de São Pedro, não obstante a chuva.
“Perante as forças obscuras que procuram destruir o país, convido todos os Libaneses a não se deixarem vencer pelo ódio, reforçando pelo contrário a unidade nacional, a justiça e a reconciliação, e colaborando juntos para construir um futuro de paz.
“Convido finalmente os responsáveis dos países que têm a peito a sorte da região a contribuírem para uma solução global e negociada das diversa situações de injustiça que a assinalam desde há muitos anos
Na catequese desta audiência, Bento XVI completou o comentário que tem vindo a dedicar, nesta circunstância, ao Apóstolo São Paulo, desta vez no que diz respeito à sua relação com a vida da Igreja.
O seu primeiro contacto com Cristo – observou o Papa – teve lugar através da comunidade cristã de Jerusalém, que Paulo perseguiu com zelo. O que nos ensina que se chega sempre a Jesus, para O acolher ou para O rejeitar, através da mediação da comunidade crente. Para Paulo, a adesão à Igreja deve-se à intervenção directa de Cristo que se lhe revela no caminho e que se identifica com a Igreja que Paulo perseguia.
Paulo converte-se ao mesmo tempo a Cristo e à Igreja. Desde então, ele vive “a preocupação por todas as Igrejas”, por todas as comunidades que fundou e em relação às quais experimenta os profundos sentimentos de um pai e de uma mãe “pelos seus filhos”.
Paulo é o primeiro a falar da Igreja como Corpo de Cristo, exprimindo assim que ela pertence ao Senhor e se identifica com Ele, unida na diversidade dos seus membros e na preocupação da edificação comum. Finalmente, ele diz também que a Igreja é a Esposa de Cristo. Possamos nós viver esta comunhão entre Jesus e todos nós, mas também entre irmãos!”









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