O IV Encontro das Cáritas Lusófonas: comunicado final
(20/11/2006 ) Terminou no dia 18 de Novembro o IV Encontro das Cáritas Lusófonas em
Aracaju, Estado de Sergipe, Brasil e reuniu as Cáritas de Angola, Brasil, Cabo Verde,
Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. O encontro centrou-se
em quatro sessões, uma primeira fase onde se fez uma retrospectiva da caminhada efectuada,
desde o primeiro encontro, no ano 2000 até ao terceiro em Moçambique, há dois anos.
Nesta sessão, foram também relembradas e avaliadas as três declarações que saíram
de cada um destes três encontros. Numa segunda sessão, foram constituídos três
grupos de trabalho que se debruçaram sobre o futuro do encontro, potencialidades e
prioridades. Na terceira sessão foi elaborado um plano de trabalho com base nas prioridades
definidas na anterior sessão, e da qual emergiram as seguintes orientações: -
Elaboração de um plano estratégico, numa perspectiva de longo prazo, melhorando a
coordenação, a articulação da comunicação e reflexão da sustentabilidade desta iniciativa;
- Acumulação, disseminação e vivência de experiências, centradas essencialmente
na cooperação sul – sul; - Formação dos agentes das Cáritas lusófonas para o desenvolvimento
de actividades e acções próximas das famílias e das comunidades excluídas, dos países
pertencentes ao Fórum; - Proporcionar a participação do Fórum Lusófono, de forma
organizada, no V Fórum Social Mundial, em Janeiro de 2007, Nairobi, Quénia. Efectuou-se
uma breve avaliação deste encontro no qual se ressaltou: - A ausência de Timor-Leste,
que é considerada fundamental neste espaço e a necessidade de desenvolver esforços
para o seu regresso; - O sonho de transformar o “Atlântico num riacho”, no sentindo
de proporcionar cada vez mais a integração entre os povos dos países que usam a língua
portuguesa como língua oficial; - O fortalecimento deste fórum que pode contribuir
com um novo olhar para os países africanos, por parte de outras instâncias. Por
fim, este encontro foi considerado essencial porque permitiu incutir uma nova dinâmica
ao Fórum Lusófono e avançar na consolidação de metodologias de articulação entre todos
os membros do Fórum Lusófono.