BISPOS GANENSES: PAÍS É MODELO DE DIÁLOGO E CONVIVÊNCIA PACÍFICA
Nsuta, 16 nov (RV) - "Somos um povo tolerante. Não fizemos experiência de conflitos
entre cristãos e muçulmanos, como se ouve falar em outros países"_ ressaltam os bispos
de Gana, na África, em um documento pelo 50° aniversário da independência do país,
distribuído no final da assembléia geral, em Nsuta, na diocese de Jasikan.
Na
mensagem os bispos apreciam a boa vontade demonstrada por todos os governantes ganenses,
que tentaram obter o melhor para o povo, contribuindo assim em transformar Gana em
um oásis de paz.
O país se tornou independente em 1957 e nisso foi o primeiro
em todo o continente africano. Isso aconteceu por iniciativa de Kwame Nkrumah, considerado
o pai da nação e o promotor da unidade africana.
"Desde então _ ressaltam os
prelados _ o país teve uma outra face, desde o setor da infra-estrutura até o empenho
social de superar as intrigas entre as várias etnias, em favor da harmonia entre as
mesmas, obtida pela fácil mobilidade social e pelos casamentos interétnicos".
"Inclusive
a participação da República de Gana, na Copa do Mundo, este ano, realizada na Alemanha
_ ressaltam os bispos _ ajudou a unir os vários setores na nossa sociedade multiétnica".
Segundo responsáveis das dioceses locais, a Igreja também ajudou a criar este clima
de convivência pacífica, através da formação de numerosas pessoas, que exercem hoje,
cargos de responsabilidade, como líderes religiosos, professores e médicos. (MJ)