Maputo, 14 nov (RV) - Três religiosas e dois leigos que trabalhavam na província
de Tete, centro de Moçambique, deixaram o país, por causa da insegurança depois de
ataques por desconhecidos na missão em que trabalhavam.
O superior regional
dos Jesuítas em Moçambique, padre Carlos Salomão, disse ontem à agência de notícias
Lusa que três freiras espanholas e dois leigos portugueses abandonaram o país porque
"não há condições de segurança para continuarem desenvolvendo seus trabalhos".
Carlos
Salomão ressaltou ainda que os religiosos decidiram voltar aos seus países depois
que o padre brasileiro Waldyr dos Santos e a leiga missionária Idalina Gomes Neto
foram mortos, num ataque à missão dos jesuítas na província de Tete, no distrito de
Tsangano.
No ataque, um outro padre ficou ferido e fugiu para Maputo, capital
de Moçambique, onde está se recuperando, apesar de psicologicamente abatido. (MJ)