2006-11-15 15:31:18

Encontro no Vaticano do Arcebispo Dominique Mamberti com os Embaixadores acreditados junto da Santa Sé. A defesa da promoção da dignidade da pessoa humana implica antes de mais o direito á liberdade religiosa; a luta contra a pobreza passa por uma consciência renovada da solidariedade entre os homens


(15/11/2006) O arcebispo Dominique Mamberti secretário para as relações com os estados recebeu nesta terça feira no Vaticano os embaixadores acreditados junto da Santa Sé. Num discurso proferido nesta ocasião referiu-se á defesa da promoção da dignidade da pessoa humana que implica antes de mais o direito á liberdade religiosa.
Neste espírito – disse o arcebispo Mamberti – a Santa Sé e as Igrejas locais prosseguirão com convicção no caminho do diálogo inter-religioso com todos os diferentes credos , apelando a todos os crentes e mais em geral aos homens de boa vontade ao respeito de todos, com a preocupação de colaborar para construir uma sociedade onde todos possam viver em harmonia. Efectivamente – proseguiu o secretário Vaticano para as relações com os estados – a interdependência, onde cada um poderá beneficiar do desenvolvimento, é mais do que nunca um elemento do viver comum.
Aos embaixadores acreditados junto da Santa Sé dirigiu o convite á colaboração e ao diálogo. A vida diplomática – salientou D. Mamberti - deve ser orientada a estabelecer uma paz duradoira, dentro e fora dos países, no respeito das suas diferenças que são uma riqueza para a dinâmica das nações. E acrescentou que não é possível nenhum futuro para nenhuma região do mundo enquanto a violência continuar a ser elemento da vida quotidiana das pessoas e dos povos. A paz verdadeira supõe uma transformação dos corações. A isto se junta o facto de num mundo, onde cresce a diferença entre Norte e Sul ser necessário dar um impulso a uma repartição mais équa dos recursos . A luta contra a pobreza passa por uma consciência renovada de solidariedade entre os homens..
Tarefa da diplomacia internacional é fazer triunfar esta nova filosofia. Não esqueçamos os povos que sofrem a fome, que não têm água, que não têm assistência no campo da saúde ou que são flagelados por pandemias.








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