2006-11-13 14:23:54

Serve empenho para desnuclearizar a peninsula coreana, salientou Bento XVI num discurso ao novo Embaixador do Japão junto da Santa Sé, encorajando negociações por via pacifica


( 13/11/2006- RV ) Chegar á desnuclearização da península coreana, e encorajamento da Santa Sé a resolver as crises no Extremo Oriente através de negociações bilaterais ou multilaterais: as soluções devem procurar-se através de meios pacíficos e no respeito dos empenhos assumidos por todas as partes. Foi o que salientou Bento XVI no discurso ao novo Embaixador do Japão junto da Santa Sé, falando também do papel que este país pode desempenhar na pacificação da região.
Recebendo o novo Embaixador do Japão para a apresentação das Cartas Credenciais o Papa disse:”encorajo o vosso país a prosseguir resolutamente os esforços para contribuir para o estabelecimento de uma paz justa e estável no mundo, particularmente no Extremo Oriente. Na crise que conhece actualmente esta região - prosseguiu Bento XVI – a Santa Sé encoraja as negociações bilaterais ou multilaterais, convencida de que a solução deve ser procurada através de meios pacíficos e no respeito dos empenhos assumidos por todas as partes presentes, para chegar á desnuclearização da península coreana.
Bento XVI, na mesma perspectiva formulou votos de que a comunidade internacional continue e intensifique a própria ajuda humanitária ás populações mais vulneráveis em particular na Coreia do Norte, para que uma interrupção da ajuda não produza consequências bastante graves para as populações civis. O Papa apreciou depois o empenho do Japão a favor dos mais pobres.
Antes de entrar no mérito da crise nuclear , Bento XVI sublinhou também que a procura da paz entre as nações deve ser uma prioridade nas relações internacionais. As crises que conhece o mundo – disse – não podem encontrar soluções definitivas graças á violência: pelo contrário serão resolvidas através de meios pacíficos e no respeito dos empenhos assumidos. Como se sabe, e como a experiência não cessa de demonstrar - observou o Papa – a violência nunca pode ser uma resposta justa aos problemas das sociedades, pois que destrói a dignidade, a vida, e a liberdade do homem, que pretende defender. Para construir a paz – acrescentou o Papa – são importantes as vias de ordem cultural, politica e económica: contudo em primeiro lugar a paz deve ser construída nos corações.








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