JESUÍTAS AFIRMAM: MORTE DE PADRE BRASILEIRO FOI PARA INTIMIDAR
Maputo, 09 nov (RV) - Membros da Companhia de Jesus em Moçambique, afirmaram
nesta quinta-feira que a morte do padre brasileiro Waldir dos Santos, e da missionária
portuguesa, Idalina Neto Gomes, foi um ato brutal na tentativa de intimidar e desestabilizar
as instituições religiosas locais.
O religioso brasileiro e a jovem voluntária
foram assassinados na madrugada da última segunda-feira por homens armados que invadiram
a sede da Missão Fonte Boa, no distrito de Tsangano, província moçambicana de Tete.
Para
os jesuítas, estas mortes não foram "de forma alguma um ajuste de contas, como veicularam
alguns meios de comunicação".
Lembrando que padre Waldir ajudou na reconstrução
de escolas e hospitais e que sempre acompanhou o povo moçambicano, a cúria local dos
Jesuítas garante que não irá se intimidar por causa de um "ato covarde e violento".
"Pedimos
a todos que colaborem com o governo de Moçambique para pôr fim a essa onda de violências
que assola o país" _ ressaltam os padres.
Segundo os jesuítas, só neste ano,
os religiosos foram vítimas de 5 ataques na província de Tete. (MJ)