Direitos humanos inalienáveis e universais saientou em Toledo o Cardeal Renato Martino
com um não claro a qualquer descriminação em nome da raça, sexo, ou religião
( 02/11/2006 ) Os direitos do homem são naturais, inalienáveis e universais, e a
ordem politica -nacional e internacional - tem a tarefa de os reconhecer, respeitar,
tutelar e promover. Foi o que afirmou o presidente do Conselho Pontifício Justiça
e Paz, cardeal Renato Martino inaugurando na manhã desta quinta feira em Toledo com
um discurso sobre os direitos humanos como fundamento para a construção de uma cultura
universal, a 40º semana social de Espanha que decorre até ao próximo dia 5 sobre o
tema “propostas cristãs para uma cultura da convivência. O purpurado salientou
que as culturas caracterizadas pela eficiência, pelo materialismo pratico e um individualismo
utilitarista e edonista põem em perigo o inteiro corpus dos direitos. Na base de tais
culturas, que já não têm como ponto de referencia uma visão integral do homem, a própria
tutela jurídica dos direitos é posta radicalmente em discussão e esvaziada de conteúdo,
enquanto que o reconhecimento de um fundamento objectivo dos direitos da pessoa pode
subtrair as comunidades politicas a pactos sociais dependentes unicamente do critério
da unanimidade, da neutralidade, ou da máxima utilidade colectiva. Partindo da
consideração da dignidade comum, que supera qualquer diferença e torna irmãos todos
os seres humanos, o cardeal Martino estigmatizou todas as formas de descriminação
cometida em nome da raça, da etnia, do sexo, da condição social ou da religião. Dedicando-se
á causa do homem e proclamando a inviolabilidade dos direitos humanos, especialmente
dos mais pobres, a Igreja atesta que a dignidade humana não pode ser destruída qualquer
que seja a condição de miséria de desprezo, de marginalidade, de doença,, á qual um
homem possa encontra-se reduzido.