Tóquio, 26 out (RV) - Um estudo realizado pela Universidade das Nações Unidas
indica que mais de 300 mil menores de idade atuam como soldados em cerca de 30 conflitos
armados em andamento pelo mundo.
Os meninos e meninas combatentes, de acordo
com o estudo publicado ontem em Tóquio, no Japão, também são os soldados preferidos
pelos comandantes para cometer atrocidades, já que desfrutam de impunidade, por não
terem a idade mínima legal para serem processados.
O estudo, coordenado por
Vesselin Popovski, especialista em legislação humanitária da Universidade das Nações
Unidas, também argumenta que "processar os combatentes menores de idade em cortes
internacionais seria vitimar duas vezes estas crianças". (CM)