2006-10-26 15:34:42

A UE mobilize-se a favor da paz e do desenvolvimento, pediu Bento XVI num discurso ao novo embaixador da Bélgica junto da Santa Sé. Para os emigrante, o Papa salientou a necessidade de politicas de integração, o respeito dos direitos, e o diálogo entre culturas e religiões


No primeiro lugar dos desafios que esperam a Europa encontra-se a questão da paz e da segurança, visto que a actual situação internacional é tornada frágil pelos conflitos que perduram em particular no Médio Oriente, com as situações sempre dramáticas da Terra Santa, do Libano e do Iraque, mas também na africa e na Ásia. Foi o que reafirmou Bento XVI nesta quinta feira no discurso ao novo embaixador da Bélgica junto da Santa Sé recebido no Vaticano para a apresentação das Cartas Credenciais. É importante ao máximo nível – disse o papa – que a comunidade internacional e especialmente a União Europeia se mobilizem com determinação a favor da paz, do diálogo entre as nações e do desenvolvimento.
O continente europeu – disse ainda o Papa – encontra pouco a pouco a sua unidade na paz, e a União Europeia tornou-se no mundo, uma força económica de primeiro plano, além de sinal de esperança para muitos. Perante as exigências da mundialização das trocas e da solidariedade entre os homens, a Europa deve continuar a abrir-se e a empenhar-se nos grandes estaleiros do planeta.
Pela minha parte – declarou Bento XVI ao embaixador da Bélgica – posso assegurar-vos o empenho decidido da Santa Sé a trabalhar com todas as suas forças a favor da paz e do desenvolvimento.
O Papa disse ainda que as questões ligadas ao acolhimento de emigrantes cada vez mais numerosos e a multiplicação no mesmo terreno de comunidades diferentes por cultura de origem e religião, tornam hoje absolutamente necessário nas nossas sociedades, o diálogo entre as culturas e entre as religiões. E fez um apelo a adequadas politicas de integração.
“È necessário aprofundar o conhecimento recíproco - advertiu Bento XVI – respeitando as convicções religiosas de cada um e as legitimas exigências da vida social, em conformidade com as leis em vigor, e acolher os emigrantes de maneira que seja respeitada a sua dignidade. Por isso é importante realizar uma politica de emigração que saiba conciliar os interesses próprios dos países de acolhimento e o necessário desenvolvimento dos países mais desfavorecidos, politica sustentada também por uma vontade de integração que não deixe crescer situações de repulsa ou de direitos negados, como revela o drama dos “sans-papier”:”
Segundo o Papa, evitar-se-á desta maneira o risco de alimentar o nacionalismo exacerbado e a xenofobia, e poder-se-á esperar num desenvolvimento harmonioso das nossas sociedades para o bem de todos os cidadãos.








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