2006-10-24 11:33:08

NA BASÍLICA VATICANA ABERTURA DO ANO ACADÊMICO DAS UNIVERSIDADES PONTIFÍCIAS


Cidade do Vaticano, 23 out (RV) – Na tarde desta segunda-feira, na Basílica Vaticana, o Prefeito da Congregação para a Educação Católica, cardeal Zenon Grocholewski, presidiu a missa pelo início do Ano Acadêmico das Universidades Pontifícias. Ao término da Liturgia, Bento XVI desceu à Basílica para saudar os presentes.

Os ateneus pontifícios são dezesseis, dos quais sete são universidades pontifícias e se encontram todos em Roma. Há ainda quatro Faculdades individualmente consideradas e três Institutos Pontifícios particulares que são o Pontifício Instituto de Música Sacra, o Pontifício Instituto de Estudos Árabes e Islâmicos, e o Pontifício Instituto de Arqueologia Cristã. No mais, existem ainda sete Institutos de alta especialização, ligados aos Ateneus.

Em seu pronunciamento, o Santo Padre fez suas felicitações pelo início do novo Ano Acadêmico e expressou seu reconhecimento aos membros da Congregação para a Educação Católica pelo precioso serviço que prestam à Igreja no importante âmbito das novas gerações.

Depois, o papa recordou que a comunidade acadêmica pontifícia é caracterizada por uma multiplicidade de culturas e proveniências, de várias partes do mundo. Os estudantes vêm, sobretudo, de territórios de missão, mas existem muitos outros, como presbíteros, diáconos, religiosos e não poucos leigos, que vêm fazer especialização ou doutorado em diversas disciplinas.

Por sua vez, _ acrescentou o Papa _, os estudantes universitários se encontram, em Roma, com docentes também de nacionalidades e culturas diferentes: "Esta variedade, porém, não produz dispersão, porque, todos os Ateneus, as Faculdades e os Colégios tendem a uma unidade superior, obedecendo a critérios comuns de formação, principalmente o da fidelidade ao Magistério. Esta comunidade acadêmica manifesta a eloqüente universalidade e unidade da Igreja católica e, por sua vez, se enriquece de experiências eclesiais e pastorais".

Além do crescimento cultural, o pontífice reafirmou a importância prioritária de uma vida espiritual e uma profunda formação ascética e religiosa. Todos, indistintamente, devem cultivar uma amizade íntima com Jesus, mediante a meditação e a oração. E o Papa explicou: "O aprofundamento das verdades cristãs e o estudo da teologia ou de outra disciplina religiosa pressupõem uma educação ao silêncio e à contemplação. O pensamento sempre precisa de purificação para entrar na dimensão divina. As nossa palavras podem ter valor e utilidade somente se forem provenientes do silêncio da contemplação."

O Bispo de Roma concluiu suas palavras dirigindo-se a Jesus, ao qual pediu para que nos ensine a rezar, mas também, a pensar, a escrever e a falar.

"O apostolado dos estudantes acadêmicos _ disse por fim o Papa _ poderá ser rico e proveitoso na medida em que estudarem com seriedade, tendendo sempre à santidade." (RL)







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